A polícia desmantelou nesta quarta-feira (8) o acampamento instalado na Universidade George Washington em protesto contra a guerra promovida por Israel na Faixa de Gaza, em uma ação durante a qual foram presos alguns manifestantes que se recusaram a deixar o local, segundo informaram as autoridades americanas.
A área foi rodeada por cercas de segurança pela manhã, enquanto agentes da Polícia Metropolitana de Washington - que bloquearam o acesso à University Yard, praça onde foi montado o acampamento - iniciaram a retirada das barracas.
Os carros da polícia também mantiveram distantes os meios de comunicação, que só puderam registrar o fim das operações nas ruas adjacentes.
A Polícia Metropolitana disse em um comunicado que “apoia o exercício pacífico dos direitos da Primeira Emenda por parte dos indivíduos”, acrescentando que as autoridades têm procurado “aliviar as tensões” desde que o protesto começou em 25 de abril.
O acampamento tinha crescido nos últimos dias, tornando-se “mais volátil”, segundo disse o porta-voz da polícia Thomas Lynch, citado pelo jornal The Washington Post.
Por sua vez, o jornal GW Hatchet, publicado pelos estudantes, relatou que “a polícia deu o seu terceiro e último aviso aos manifestantes para saírem às 3h30 (horário local, 4h30 de Brasília), advertindo que aqueles que permanecessem no pátio e no trecho da Rua H em frente à praça seriam presos".
Na noite desta terça (7), os manifestantes marcharam em direção à residência da reitora da universidade, Ellen Granberg, mas, segundo o jornal, muitos deles partiram após as advertências da polícia.
Um comunicado da universidade afirma que, embora a instituição “esteja comprometida em proteger os direitos dos estudantes, o acampamento evoluiu para uma atividade ilegal com participantes que violaram diretamente inúmeras regras universitárias e regulamentos municipais”.
A ação policial ocorreu horas antes da prefeita do Distrito de Columbia, Muriel Bowser, e da chefe da Polícia Metropolitana, Pamela Smith, comparecerem a uma audiência no Congresso para serem questionados sobre o protesto universitário.
Desde o ataque de 7 de outubro do Hamas contra Israel e a resposta militar israelense em Gaza, tem havido protestos em numerosas universidades dos EUA, principalmente contra o apoio dos EUA a Israel.
No total, mais de 2.500 pessoas foram presas em todo o país, enquanto alguns centros ameaçam expulsar estudantes que continuam os protestos e outros optaram por cancelar as cerimônias de formatura por "razões de segurança". (Com Agência EFE)
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