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Ao menos 15 manifestantes foram presos; direção da instituição disse em comunicado que grande parte deles não faz parte da comunidade universitária
Ao menos 15 manifestantes foram presos; direção da instituição disse em comunicado que grande parte deles não faz parte da comunidade universitária| Foto: Reprodução/Fox 5 Atlanta

Policiais de Atlanta e do estado americano da Geórgia prenderam vários manifestantes nesta quinta-feira (25) durante um protesto contra Israel na Universidade de Emory. Segundo o site Atlanta News First, ao menos 15 pessoas foram detidas, entre elas, a chefe do departamento de Filosofia da instituição, Noëlle McAfee.

De acordo com informações da Fox News, ao menos cem pessoas participaram do protesto, que misturou bordões contra Israel e da campanha “Stop Cop City”, que visa impedir a polícia local de construir o Centro de Treinamento em Segurança Pública de Atlanta, local de capacitação para policiais e socorristas que deve ser inaugurado ainda este ano.

A emissora informou que gás lacrimogêneo, tasers e balas de borracha foram usados para dispersar a multidão.

Em nota, a direção da Universidade de Emory disse que vários dos manifestantes que montaram tendas no campus da instituição “invadiram” o local e “não são membros da nossa comunidade”.

“Eles são ativistas que tentam perturbar nossa universidade enquanto nossos alunos terminam as aulas e se preparam para as provas finais. A Emory não tolera vandalismo ou outras atividades criminosas no campus. O Departamento de Polícia da Emory ordenou que o grupo saísse e contatou a polícia de Atlanta e a Patrulha do Estado da Geórgia para obter ajuda”, apontou o comunicado.

Nos últimos dias, manifestações contra Israel devido à ofensiva na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas têm levado a tumultos, suspensão de aulas presenciais e dezenas de prisões em várias universidades dos Estados Unidos.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou essas manifestações como “antissemitas”. Alguns participantes entoaram bordões contra judeus e estudantes praticantes desta fé relataram casos de intimidação.

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