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Fila em seção eleitoral nesta sexta-feira (19) na aldeia de Kotputli, no estado indiano do Rajastão
Fila em seção eleitoral nesta sexta-feira (19) na aldeia de Kotputli, no estado indiano do Rajastão| Foto: EFE/EPA/RAJAT GUPTA

A Índia encerrou nesta sexta-feira (19) a primeira fase das eleições gerais, marcada por uma queda no comparecimento às urnas em um dos principais redutos da oposição ao primeiro-ministro, Narendra Modi.

Esperava-se que mais de 160 milhões de pessoas em cerca de 20 estados indianos votassem na primeira das sete fases das eleições gerais da Índia, que terminaram com um comparecimento de pouco mais de 60% no fechamento das seções eleitorais, de acordo com estimativas da Comissão Eleitoral da Índia.

Nas últimas eleições, realizadas em 2019, o comparecimento foi superior a 67%.

O estado de Tamil Nadu, no sul do país, que é governado pelo líder opositor M.K. Stalin, do Dravida Munnetra Kazhagam (DMK), votou em sua totalidade hoje para determinar seus 39 deputados da câmara baixa do Parlamento, ou Lok Sabha, composta por 543 assentos.

Essa região é uma das principais resistências ao discurso nacionalista hindu do Partido Bharatiya Janata (BJP) de Modi, mas o comparecimento às urnas foi inferior a 63%, de acordo com o órgão eleitoral, quase dez pontos a menos do que em 2019.

O DMK é um dos membros de uma aliança de oposição, chamada INDIA, que tentará impedir o que seria o terceiro mandato consecutivo de Modi.

Entretanto, a vitória do atual primeiro-ministro é clara para muitos na Índia, e a principal dúvida gira em torno de quantas cadeiras conquistará o BJP, que nas duas últimas eleições obteve maiorias absolutas.

A fase seguinte das eleições ocorrerá na próxima sexta-feira (26), abrangendo 89 distritos eleitorais parlamentares em 13 estados diferentes, seguidos por mais cinco etapas nos dias 7, 13, 20, 25 de maio e 1º de junho.

Nos próximos 44 dias, espera-se que mais de 960 milhões de eleitores compareçam às urnas, o que torna esse o maior processo eleitoral do planeta.

Entre os estados que votarão daqui a uma semana, estão os sulistas Kerala e Karnataka, dois pontos-chave, junto com Tamil Nadu, já que a oposição espera vencer o BJP no sul do país nessas eleições.

A contagem dos votos está marcada para 4 de junho, quando o resultado das 543 cadeiras da Lok Sabha será conhecido, o que definirá qual aliança ou partido governará o país e, com isso, o nome do próximo primeiro-ministro do gigante asiático.

Essas são as segundas eleições mais longas já realizadas na Índia, superadas apenas pelas realizadas após sua independência do Império Britânico em 1947, que duraram quatro meses, entre 25 de outubro de 1951 e 21 de fevereiro de 1952.

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