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Foram divulgados, nesta quinta (12), novos indícios que sugerem que o promotor argentino Alberto Nisman, encontrado morto em 18 de janeiro, teria sido assassinado. A informação estaria no relatório preparado pelos peritos da ex-mulher de Nisman, a juíza Sandra Arroyo Salgado. Os técnicos afirmam que Nisman teria morrido apoiado sobre um dos joelhos e em uma posição diferente da em que foi encontrado. Revelam ainda que foram descobertas manchas lavadas de sangue na pia do banheiro, o que sugere que alguém limpou as mãos no local.

As informações fazem parte do capítulo 12 do relatório, não divulgado por Sandra Arroyo Salgado, e que foram reveladas nesta quinta (12) pelo jornal La Nación. Os peritos da ex-mulher de Nisman apresentam, neste momento, suas conclusões à promotora Viviana Fein, responsável pela investigação do caso. Nisman media 1,82 metro, mas pelo jeito que se espalhou seu sangue no chão do banheiro, os técnicos afirmam que o disparo que atingiu sua cabeça foi feito à meia altura. Daí a hipótese de que ele estaria de joelhos na hora da morte.

Os peritos estranham que a mão direita do promotor, a que teria feito o disparo, não estivesse suja de sangue, como esperado. Além disso, enfatizam que o exame de pólvora deveria ter detectado algum vestígio do tiro. Essa evidência, que também faz parte da investigação oficial, já afastaria por si só a tese de que o disparo foi feito com a mão direita do promotor. Eles estranham também que uma toalha pendurada debaixo do lavatório permanecesse limpa após o ocorrido. Isso indicaria que alguém estava na frente e impediu que ela fosse atingida por respingos de sangue.

Ainda segundo o La Nación, o relatório enfatiza que o corpo foi movido de lugar e apresenta evidências, na forma como o sangue manchou as roupas do promotor, para afirmar que Nisman foi girado depois de morto. Tanto a investigação oficial quando a perícia paralela informam que ele morreu no banheiro de seu apartamento.

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