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A Rússia não está discutindo a possibilidade de receber o presidente sírio, Bashar al-Assad, disse um importante assessor do presidente Vladimir Putin nesta quinta-feira, acrescentando que não tem qualquer conhecimento de planos para a ida de Assad a Moscou.

O assessor de política externa Yuri Ushakov disse a repórteres que Putin, em conversas com o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, e com o presidente dos EUA, Barack Obama, na quarta-feira, não discutiu o destino de Assad caso ele deixe a Síria.

Perguntado se Assad poderia ir para a Rússia, aliada de longa data do presidente sírio, Ushakov disse: "Não sei, não ouvi nada sobre isso."

Assad não aparece em público e nem fez qualquer declaração desde a explosão em Damasco que matou seu cunhado, seu ministro da Defesa e um importante general, na quarta-feira. Após o ataque, forças do governo responderam com disparos de artilharia contra os rebeldes.

Fontes da oposição e um diplomata ocidental disseram que Assad está na cidade litorânea de Latakia, comandando a resposta do governo ao ataque.

A pressão sobre Assad, após 16 meses de revolta contra seu regime, levaram a especulações de que ele poderia pedir refúgio no exterior - possivelmente na Rússia, que já vetou esforços ocidentais de aumentar a pressão sobre o presidente sírio.

Putin e outras autoridades russas afirmam que Moscou não está protegendo Assad, mas que sua saída do poder só pode acontecer através de um diálogo político interno, e não pode ser uma precondição para o processo.

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