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Apontada como “berço de terroristas” na Europa, a Bélgica teve momentos de elevada tensão ao longo da última semana – que culminou com os graves atentados desta terça-feira (22). Veja a cronologia

15 de março: quatro policiais ficaram feridos e um suspeito morreu em meio a uma operação do setor de inteligência belga conduzida como parte da investigação sobre os atentados terroristas cometidos em Paris em novembro do ano passado.Junto ao corpo do suspeito, baleado dentro de um apartamento, foram encontrados uma kalashnikov, um livro sobre o salafismo e uma bandeira do grupo Estado Islâmico (EI). Na ocasião, duas pessoas conseguiram fugir.

18 de março: na sexta-feira, impressões digitais de Salah Abdeslam, suspeito-chave dos atentados na França, foram encontradas no apartamento invadido pela polícia belga. Logo depois, no ponto alto da operação para a polícia, Abdeslam foi preso. O rapaz, de 26 anos, foi ferido em uma perna durante uma troca de tiros com as forças policiais.

21 de março: O francês Salah Abdeslam afirmou a investigadores que estava pronto para realizar um outro atentado, que seria organizado em Bruxelas (Bélgica). No mesmo dia, um dos cúmplices dos comandos que cometeram os atentados de Paris, conhecido sob a falsa identidade de Soufiane Kayal, foi identificado como Najim Laachraoui, um homem de 24 anos. O DNA do suspeito foi encontrado no material explosivo utilizado nos ataques de Paris.

Berço de terroristas

Vários dos suspeitos dos atentados de Paris, nos quais 130 pessoas morreram, viviam na capital belga. Um deles é Salah Abdeslam. Desde então, a justiça belga realizava – e deve continuar realizando – diversas operações de busca. A Bélgica já deteve mais de dez pessoas dentro desta investigação de terrorismo.

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