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O secretário de Segurança Interna da gestão Joe Biden, Alejandro Mayorkas, havia sido responsabilizado pela oposição na Câmara pela crise migratória na fronteira com o México
O secretário de Segurança Interna da gestão Joe Biden, Alejandro Mayorkas, havia sido responsabilizado pela oposição na Câmara pela crise migratória na fronteira com o México| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

O Senado dos Estados Unidos, com maioria do Partido Democrata, rejeitou nesta quarta-feira (17) duas acusações de impeachment contra o secretário de Segurança Interna da gestão Joe Biden, Alejandro Mayorkas, que haviam sido aprovadas na Câmara, de maioria republicana, em fevereiro.

Mayorkas, responsabilizado pela oposição pela crise migratória na fronteira com o México, havia sido acusado de “recusa intencional e sistêmica de cumprir a lei” e “quebra da confiança pública”, ao supostamente não tomar medidas suficientes para combater a imigração ilegal.

O primeiro artigo foi derrubado com 51 votos favoráveis ao seu arquivamento e 48 contrários, e o segundo, por 51 a 49.

Segundo informações da agência Reuters, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, disse antes das votações que arquivar o caso “significaria fugir tanto da nossa responsabilidade fundamental como da verdade flagrante da crise recorde na nossa fronteira sul”.

Mayorkas havia sido o primeiro secretário do governo federal americano a sofrer impeachment na Câmara desde 1876.

Segundo dados da agência de proteção das alfândegas e fronteiras dos Estados Unidos, no ano fiscal de 2023 (de outubro de 2022 a setembro de 2023), houve um recorde de flagrantes de tentativas de travessia ilegal na fronteira sul do país, com 2,4 milhões de registros. No ano fiscal de 2024 (outubro de 2023 até março), já são mais de 1,3 milhão de flagrantes.

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