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O ditador do Tajiquistão, Emomali Rahmon
O ditador do Tajiquistão, Emomali Rahmon| Foto: EFE/EPA/Presidência do Tajiquistão

O Ministério das Relações Exteriores do Tajiquistão convocou nesta segunda-feira (29) o embaixador da Rússia no país, Semyon Grigoriev, para protestar contra “violações dos direitos” de migrantes tadjiques na terra do ditador Vladimir Putin.

Segundo informações da agência russa Tass, em uma nota entregue a Grigoriev, o Ministério das Relações Exteriores do Tajiquistão expressou “séria preocupação com casos em massa de manifestações de uma atitude enfaticamente negativa em relação aos cidadãos da República do Tajiquistão no território da Federação Russa, bem como a violação generalizada dos seus direitos e liberdades”.

“Este tipo de ação é aplicado exclusivamente aos cidadãos do Tajiquistão, o que é fundamentalmente incompatível com o espírito e as tradições das relações tadjique-russas”, acrescenta o comunicado.

Relatos apontam que cidadãos do Tajiquistão, que fez parte da União Soviética, e de outros países asiáticos vizinhos da Rússia começaram a ser perseguidos desde o atentado de 22 de março no Crocus City Hall, uma casa de shows na região de Moscou. Ao todo, 145 pessoas morreram e outras 551 ficaram feridas no ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico.

Quatro suspeitos, que seriam tadjiques, foram presos pelas autoridades russas e tinham ferimentos pelo corpo quando se apresentaram a um tribunal. O governo do Tajiquistão alegou que eles foram torturados.

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