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BR-476 terá 41,7 kms de duplicação na RMC, com o novo pedágio.
BR-476 terá 41,7 kms de duplicação na RMC, com o novo pedágio.| Foto: Divulgação/Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

O Lote 1 dos novos pedágios do Paraná prevê a duplicação da BR-476, conhecida como Rodovia do Xisto, no trecho entre Araucária e Lapa. São, ao todo, 41,7 quilômetros de extensão, onde as obras de ampliação e melhorias devem ser entregues entre o 4º e 5º ano de concessão. Em entrevista à Gazeta do Povo, representantes de empresas de transporte de cargas afirmam que o fluxo alto de carros gera trânsito e acidentes no trecho.

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O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Silvio Kasnodzei, espera que a duplicação melhore o fluxo de automóveis. “O trecho faz ligação com o oeste de Santa Catarina e com parte do Rio Grande do Sul. O trânsito é intenso. É muito caminhão vindo e indo, mas não é só cargas. É uma pista estreita, e o tráfego é muito pesado”, comentou. Ele afirma que há muitos moradores de Lapa que trabalham em Araucária ou Curitiba, e esse trânsito local acaba contribuindo para o alto fluxo na via.

Kasnodzei acredita que o principal impacto das obras será a segurança. “Os acidentes nesse trecho são horríveis e dão prejuízo. Uma pena que somente será no 4° e 5° ano de concessão. Já deveria ter sido duplicado há muito tempo. E tem outros municípios que são importantes e que também fazem a ligação [com o trecho]”, afirma.

O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Sistema Fetranspar), Sérgio Malucelli, tem a mesma opinião de Kasnodzei. Ele destaca que a BR-476 é uma saída importante de Curitiba para Araucária, o que já justifica uma segunda pista no local, e reforça que a via já deveria ter sido duplicada.

“Há um índice razoável de acidentes e temos vários tipos de transporte na região, não só de líquidos em função [da refinaria] de Araucária, mas também de cargas de alimentos. É importante que se mexa nessa rodovia para que tenhamos uma forma de ter uma mobilidade melhor na região”, complementou.

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