Em mais uma etapa de sua turnê pelos Estados Unidos nesta semana, Sergio Moro foi apresentado como “herói nacional” e “celebridade” em um jantar em sua homenagem na maior metrópole americana.
No Cipriani’s, um badalado restaurante no coração de Manhattan, ele foi sabatinado por uma colunista do Wall Street Journal, que parecia impressionada com a maneira como ele condenou tantas figuras do establishment político e econômico do Brasil.
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Moro também parecia esfuziante ao ver imagens dele mesmo projetadas no telão, de montagens como a que mostra a cara do juiz federal no corpo de um Super-Homem a imagens das passeatas de quem se vestiu de verde e amarelo e bateu panelas pelo impeachment da ex-presidente petista Dilma Rousseff.
Moro reconheceu que o peso da opinião pública foi fundamental para seus julgamentos ao longo da Operação Lava Jato.
“O forte apoio da opinião pública brasileira foi crucial, como mostrou o vídeo”, disse o juiz, diante da plateia vestindo black-tie. “Isso nos deu a força necessária para seguir adiante. Sempre há um risco que políticos e empresários importantes vão tentar obstruir a justiça e nossas ferramentas são a transparência e o apoio da opinião pública.”
Moro também defendeu seus pedidos de prisão preventiva ao longo da investigação, afirmando que casos de executivos importantes com milhões de dólares e euros em contas no exterior tinham a possibilidade de fugir se não fossem detidos.
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