O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga durante cerimônia de contratação dos primeiros profissionais pelo programa Médicos pelo Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga durante cerimônia de contratação dos primeiros profissionais pelo programa Médicos pelo Brasil.| Foto: Alan Santos/Presidência da República

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (18) as primeiras contratações de profissionais de saúde que atuarão no país pelo programa Médicos pelo Brasil, criado em 2019 em substituição ao Mais Médicos. Serão 529 os médicos contratados neste primeiro momento. O anúncio ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo o governo, 1,7 mil profissionais devem ser convocados até o final de abril. As demais convocações ocorrerão durante todo o período de vigência do edital, a maioria ao longo de 2022. No total, 4.652 posições devem ser ocupadas nos municípios, sendo 595 tutores médicos e 4.057 médicos bolsistas. Quando lançou o primeiro edital de seleção pública, o Ministério da Saúde falava em mais 21,5 mil vagas para reforçar o Sistema único de Saúde (SUS).

Os primeiros profissionais chamados ao trabalho serão distribuídos em 24 estados. A Bahia é a unidade da federação que receberá mais médicos neste momento, serão 68. Na sequência aparecem Ceará (59), Minas Gerais (48) e São Paulo (41).

A principal diferença do Médicos pelo Brasil em relação ao Mais Médicos é a contratação dos profissionais pelo regime de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). No programa anterior, os contratos eram temporários, de até três anos. Os aprovados no programa serão alocados em unidades de saúde predefinidas pelo Ministério da Saúde e terão dois anos para realizar curso de especialização em medicina de família e comunidade. O valor da bolsa formação será de R$ 12 mil mensais e gratificação de R$ 3 mil adicionais para aqueles que atuarem em áreas rurais e remotas ou de R$ 6 mil adicionais para distritos indígenas.