Bolsonaro discursa na Esplanada dos Ministérios em 7 de setembro: críticas ao STF tornam mais distante acordo com Judiciário para parcelamento de precatórios.
Bolsonaro discursa na Esplanada dos Ministérios em 7 de setembro.| Foto: Alan Santos/PR

A Ordem dos Advogados do Brasil protocolou um requerimento na quinta-feira (9) pedindo informações da Presidência da República sobre os gastos públicos ocorridos para a realização das manifestações do dia 7 de setembro. A petição é assinada pelo presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, com base na Lei Geral de Acesso a Informações Públicas (LAI).

No recurso, a OAB pede detalhes sobre o número de atos presenciais ou virtuais que tiveram autorização ou apoio do governo e quantos deles receberam dinheiro público do orçamento da Presidência. A entidade solicita também a prestação de contas dos atos e como se deu o procedimento de contratação para a aquisição de produtos e serviços que subsidiaram as manifestações.

Para Santa Cruz, os atos que deveriam celebrar uma festa cívica foram usados para a promoção dos interesses políticos de Bolsonaro. “O último 7 de setembro não foi uma data cívica. Ele foi sequestrado pelo presidente da República. Nós assistimos, de certa forma perplexos, o presidente tratar uma data que é de todos nós como uma data pessoal”, afirmou o presidente da OAB.