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Lula
Presidente chamou governo anterior de “desgraça” e disse que quer viver mais de 100 anos: “sou tão bonzinho”.| Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado (16), em São Paulo, durante a assinatura para o início das obras de um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Ele chamou Bolsonaro de “desgraça” que teria destruído o que o povo construiu em seus mandatos anteriores.

“É preciso vocês ficarem organizados, não desanimar nunca, discutir sempre. Não brigar, não ter divergência. Quando tiver divergência resolve numa mesa de conversa porque se não entra uma desgraça como entrou em 2018 e destrói tudo aquilo que vocês construíram e vocês não podem permitir isso”, disse.

Lula ainda criticou pessoas que dizem que ele não acredita em Deus, uma declaração que pontuou boa parte da campanha eleitoral por ele não ter restrições nas conversas com diversas religiões e de associar à primeira-dama, Janja Lula da Silva, a simpatia por denominações de origem africana.

Durante a campanha eleitoral, uma postagem dela nas redes sociais com imagens da umbanda e uma legenda que dizia “saudades de vestir branco e girar, girar, girar” viralizou e foi associada à prática da macumba. Ela, porém, declara publicamente não ser adepta a qualquer religião.

“Ninguém nesse país, nenhum pastor tem o direito de dizer que eu não creio em Deus […] uma pessoa como eu, que saiu de Pernambuco para não morrer de fome, que só tem o diploma do primário e um curso do Senai e que chegou a Presidência da República, só chegou por 2 coisas: por obra de Deus e por obra de vocês”, completou Lula no mesmo evento.

Ele afirmou, ainda, que quer viver mais de 100 anos e que é “tão bonzinho”. “Para que me levar? Eu estou tão quieto aqui, eu sou tão bonzinho. Leve alguém, mas deixe eu aqui. Porque eu quero ficar aqui ajudando vocês a conquistarem respeito, dignidade, emprego, salário, educação e muito amor no coração”, disse.

O evento em São Paulo ocorreu por conta da assinatura do contrato de construção das obras do conjunto Copa do Povo em um terreno invadido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) no bairro Itaquera ainda em 2014, às vésperas da Copa do Mundo de 2014. O estádio da região, o Itaquerão – Neo Química Arena, foi utilizado nos jogos do mundial.

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