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O presidente Lula (PT) durante café com jornalistas, nesta terça-feira (23)
O presidente Lula (PT) durante café com jornalistas, nesta terça-feira (23)| Foto: Ricardo Stuckert/PR

Durante café com jornalistas promovido pelo governo no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (23), o presidente Lula (PT) negou que esteja enfrentando problemas com o Congresso Nacional e afastou a possibilidade de reforma ministerial.

“Sinceramente, acho que não temos um problema no Congresso. Há situações que são as coisas normais da política [...] A briga é normal da divergência política em um Congresso Nacional que tem vários partidos políticos com programas diferentes e é a coisa mais normal que quando você dá entrada com um projeto de lei ou medida provisória, tenha gente que queira incluir alguma coisa ou tirar alguma coisa, mas isso é normal. Eu estou convencido de que nós estamos numa situação de muita tranquilidade na relação com o Congresso Nacional ”, disse Lula ao afirmar que daqui em diante todas as coisas propostas pelo governo serão aprovadas no Congresso.

Ao ser questionado sobre os desgastes envolvendo ministros, Lula descartou a possibilidade de uma reforma ministerial.

“Não conheço um técnico que anuncia, quando o time entra em campo, quem ele vai tirar [...] E o meu time (ministros) está jogando do jeito que eu acho que deve jogar, portanto, não existe nenhuma previsão de reforma ministerial na minha cabeça nesse instante”, afirmou Lula.

Momentos antes, Lula e o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, reclamaram da cobertura da imprensa sobre a cobrança pública feita pelo próprio Lula a ministros durante evento do governo na segunda-feira (22).

Lula cobrou mais agilidade do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem que investir tempo em conversas com o Congresso em vez de ler livros.

Além de Alckmin e Haddad, o petista também cobrou mais desenvoltura no diálogo com o Congresso dos ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social; e Rui Costa, da Casa Civil.

Segundo Paulo Pimenta esclareceu aos jornalistas no encontro desta terça, a fala de Lula não foi uma “bronca”, mas uma “brincadeira”.

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