A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não compareceu à audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, nesta terça-feira (19), para explicar sobre suposta ligação com a ONG Instituto de Pesquisa Ambiental (Ipam), que virou alvo da CPI das ONGs. A convocação havia sido aprovada pela comissão no dia 24 de novembro, após ela ter negado a participação em uma outra audiência.
O motivo da falta, desta vez, seria sua participação na 42ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ocorre em Brasília, e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.
Os deputados gostariam de ouvir a ministra por ela ser conselheira honorária do Ipam, além de ser titular do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), representando o Governo Federal no órgão responsável por estabelecer as diretrizes e critérios para aplicação dos recursos do Fundo Amazônia
Além de prestar esclarecimentos acerca da destinação dos R$ 35 milhões recebidos em 2022 pelo Ipam originados do Fundo Amazônia, a ministra também deveria falar sobre a captação e aplicação dos recursos do Fundo, o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal, e também da atualização da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira do Acordo de Paris.
Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Evair de Melo (PP-ES), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Junio Amaral (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP). Ainda não há data para uma nova audiência.
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