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Líder do Novo na Câmara, deputada Adriana Ventura (SP).
Líder do Novo na Câmara, deputada Adriana Ventura (SP).| Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A líder do Novo na Câmara, deputada Adriana Ventura (SP), afirmou nesta sexta-feira (10) que a reforma tributária, aprovada no Senado, foi "vítima de lobbies e de pressão de setores - como sempre acontece nestas votações importantes". "Quem esqueceu da reforma da Previdência?", disse a deputada em entrevista à Gazeta do Povo.

Embora tenha críticas à proposta, Adriana Ventura mencionou algumas "novidades positivas". Entre elas, citou "a transformação da isenção sobre parte da cesta básica em cashback para as famílias de baixa renda, tornando esse benefício mais focalizado nos mais pobres". "Isso sem falar na obrigatoriedade de cashback na conta de luz e gás de cozinha do consumidor de baixa renda", acrescenta.

Entre os pontos negativos do texto do Senado, a deputada cita a criação de "um fundo para a região Norte, agora para atender Acre, Amapá, Rondônia e Roraima", além da "prorrogação dos benefícios tributários à indústria automobilística do Nordeste".

A líder do Novo considera "muito provável" a alteração da PEC na Câmara. "A aprovação de uma emenda constitucional, ainda mais uma tão impactante quanto esta, é - e deve ser - longa. É muito provável que a Câmara dos Deputados volte a mexer no texto enviado pelo Senado e, com isso, a PEC volte para lá novamente", declarou.

Segundo a deputada, a tramitação da reforma tributária na Câmara foi "atropelada" e os parlamentares não tiveram "tempo" para se debruçarem "com calma sobre o texto, que foi publicado minutos antes da votação".

"Agora que já temos uma linha mestra delineada, acredito que não seremos pegos de sopetão. A análise e a discussão tendem a ser mais profundas - o que só é bom para o processo democrático", conclui.

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