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As delações bombásticas: acaba a farsa da “presidenta íntegra”. Ou: Odebrecht entrega cabeça de Dilma
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Fernando Henrique Cardoso acha Dilma uma pessoa “íntegra”. FHC vive em outro planeta. Só pode. Mas como muitos esquerdistas repetiram por aí essa falácia, de que Dilma era uma pessoa com princípios éticos (no PT?), vários inocentes úteis passaram a acreditar na mentira. “A presidenta sofreu impeachment e foi tirada por corruptos, sendo que ela nunca roubou”, diziam os autômatos.

Pois bem: as delações bombásticas colocam Dilma Rousseff no centro dos esquemas. Não dá mais para fingir que se tratava de uma mulher meio alienada, durona, que jamais aceitaria participar dos desvios de recursos orquestrados com as empreiteiras e as estatais para alimentar o projeto de poder petista. Ela sabia de tudo. Ela estava ciente das coisas. Ela se beneficiava da corrupção.

A revista IstoÉ, que tem feito um excelente trabalho, vem com a bomba mais explosiva:

A reportagem mostra o acerto de R$ 12 milhões entre Odebrecht e PT, e não deixa margem para dúvidas: Dilma mandava no esquema também. Vejam um trecho:

Entre o primeiro e o segundo turno da eleição de 2014, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, cobrou de Marcelo Odebrecht uma doação “por fora” no valor de R$ 12 milhões para serem repassados ao marqueteiro João Santana e ao PMDB.  Marcelo se recusou a fazer o repasse, mas diante da insistência de Edinho disse que iria procurar Dilma.  Dias depois, em encontro pessoal, o empreiteiro e a presidente afastada mantiveram a conversa abaixo:

– Presidente, resolvi procurar a sra. para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo Edinho?, perguntou Odebrecht.

– É para pagar, respondeu Dilma.

No acordo de delação premiada, firmado na última semana, o empreiteiro Marcelo Odebrecht fez uma revelação que, pela primeira vez, implica pessoalmente a presidente afastada Dilma Rousseff numa operação de caixa dois na eleição de 2014 – o que configura crime.  Aos procuradores da Lava Jato, o empresário afirmou que a mandatária exigiu R$ 12 milhões para a campanha durante encontro privado entre os dois. A conversa ocorreu depois do primeiro turno da disputa presidencial. O recurso, segundo Odebrecht, abasteceu o caixa paralelo de Dilma e serviu para pagar o marqueteiro João Santana e o PMDB. A história narrada pelo empreiteiro é devastadora para as pretensões de Dilma de regressar ao poder. Nela, Marcelo Odebrecht atesta que a presidente afastada não apenas sabia como atuou pessoalmente numa operação criminosa. Aos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o empreiteiro desfiou com riqueza de detalhes a ação da presidente. O empresário contou que durante o período eleitoral foi procurado pelo então tesoureiro da campanha, Edinho Silva.

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação parecia apreensivo e reproduzia o mesmo comportamento persuasivo identificado por outros delatores do esquema do Petrolão, quando abordados pelo tesoureiro. A tensão derivava da urgência em amealhar mais recursos para reforçar o caixa da presidente. Na conversa, em tom impositivo, Edinho cobrou do empresário uma doação por fora que extrapolava o valor já combinado com os petistas anteriormente: um adicional de R$ 12 milhões. Deste total, deixou claro Edinho, R$ 6 milhões seriam para bancar despesas com marqueteiro João Santana e R$ 6 milhões para serem repassados ao PMDB. Oficialmente, o Grupo Odebrecht já havia doado R$ 14 milhões à campanha. Como a quantia extra era alta e, com o acréscimo, o valor doado representaria quase o dobro do acerto inicial, Marcelo ficou intrigado com a abordagem do tesoureiro.

A revista VEJA também trouxe como reportagem de capa a delação de Marcelo Odebrecht, que o próprio Sarney já havia qualificado como “metralhadora”. Lembremos que seu pai disse que a República não ficaria de pé se seu filho resolvesse falar. Fez tal ameaça quando ele foi preso, mas Marcelo aguentou o rojão, ficou preso mais de um ano, e só decidiu falar agora. O Brasil poderia ter ganhado tempo se ele tivesse delatado a presidente antes. Eis a capa da VEJA:

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Não dá mais para a elite vermelha fingir que Dilma é uma vítima. Acabou a farsa. A mulher começou como guerrilheira comunista praticando assaltos e vai terminar como guerrilheira comunista praticando assaltos. Dessa vez, porém, não é ao cofre de uma pessoa, mas da nação inteira. Fomos roubados pela corja petista, e Lula e Dilma não só sabiam de tudo, como eram os mandantes do crime.

Está tudo sendo esclarecido pelo ótimo trabalho da Polícia Federal e divulgado pela imprensa. Só mesmo a safadeza explica alguém fingir que não sabe de nada e ainda defender o PT. Não é um “partido”; é uma máfia, uma quadrilha. E seu chefe maior precisa ser preso logo. Para o bem do Brasil.

Rodrigo Constantino

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