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Fonte: GLOBO
Fonte: GLOBO| Foto:

Após tanta campanha “progressista” de que não existe menino nem menina, que identidade de gênero é coisa séria, que ninguém é anormal (logo, ninguém é normal), que não podemos ter preconceito algum ou julgar ninguém, que devemos ter “mente aberta” e ser “prafrentex”, que masculinidade é sinônimo de machismo opressor reacionário, e que sexo é puramente uma “construção sexual”, eis aí o resultado prático de tanta confusão ideológica, subversão de valores e escancarada mentira:

Um americano de 22 anos já gastou o equivalente a R$ 152 mil em cirurgias plásticas para se tornar um “alienígena assexual”. Vinny Ohh, de Los Angeles (Califórnia, EUA), agora planeja remover sua genitália, os mamilos e o umbigo.

O maquiador e modelo diz não ser homem nem mulher e que o seu visual reflete a forma como se sente por dentro, contou reportagem do “Mirror”.

Vinny começou a transformação aos 17 anos, com preeenchimento labial. Depois, fez plásticas no nariz e mudou as formas das bochechas e dos supercílios.

Para completar o visual extraterrestre (na concepção dele), o americano usa lentes de contato negras, garras alienígenas postiças e cores vibrantes no cabelo.

Para remover a genitália, o umbigo e os mamilos, Vinny terá que desembolsar mais R$ 500 mil.

Pergunto aos psiquiatras do recinto: qual o nome dessa doença no DSM? Que transtorno é esse? Ou não podemos mais falar em doença e transtorno nem mesmo num caso bizarro desses, já que “bizarrice” é um conceito ultrapassado e coisa de reacionários preconceituosos?

Pois é: eis a “evolução” do mundo pós-moderno. O South Park não estava fazendo piada quando falou de “transespecismo”, mas sendo profético! Vejam:

Só que em vez de se transformar num golfinho, a coisa ali acima preferiu optar por um tipo alienígena. Sempre ao gosto do freguês, claro. “Freedom to the people!” E ai de quem ousar falar que maluco é maluco: isso não é coisa de liberal, mas de conserva reaça. “Liberal”, na mente deturpada de certos liberteens, é não julgar mais nada ou ninguém, não emitir sua opinião nem no seu próprio blog, e achar tudo normal, já que cada um faz o que bem entender com seu próprio corpo.

“Live and let live”, dizem, confundindo liberdade individual com sociopatia, tolerância com negligenciar o fato de que o entorno faz diferença, e que devemos, portanto, nos importar com o próximo e com os valores disseminados em nosso mundo. Esses liberteens precisam amadurecer para compreender que a cultura importa, e muito.

Devemos lamentar uma doença dessas em vez de celebrar a “liberdade” individual, sentir pena de um pobre coitado desses, que mutila dessa forma absurda o próprio corpo por conta de uma mente perturbada, alimentada por ideologias perversas e sob o silêncio cúmplice de quem poderia – e deveria – julgar e repudiar tal insanidade.

Rodrigo Constantino

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