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Simone de Beauvoir, com seu amante Sartre e o machista assassino Che Guevara
Simone de Beauvoir, com seu amante Sartre e o machista assassino Che Guevara| Foto:

Sou o presidente da ONG Feministas Unidas pelas Mulheres Estranhas e Igualitárias (Fumei), e ia aderir à campanha #AgoraÉQueSãoElas, cedendo este espaço para a jornalista Joice Hasselmann, que acaba de sair da VEJA. Mas desisti, pois Joice é muito independente e pouco igualitária para representar minha ONG, que não aprecia esse tipo de postura. Ela também é bonita e feminina demais para falar em nome das mulheres estranhas que idolatram Simone de Beauvoir, aquela submissa ao amante Sartre.

Sei que o leitor pode achar estranho que um homem presida uma entidade feminista, mas não há nada de anormal nisso. Ora, todos esses homens que cederam o espaço nos jornais por um dia às mulheres, preservando os demais dias do ano para si, agem de forma similar, como se a mulher fosse tão fraca a ponto de necessitar de um empurrãozinho masculino, uma concessão abnegada. Vai entender!

A Fumei defende bandeiras mais radicais, pois percebeu que muitas mulheres que se dizem feministas chegam a um limite o qual não estão dispostas a avançar. A Fumei, ao contrário, busca igualdade plena entre homens e mulheres. Por isso que nossa primeira demanda é acabar com a diferença na idade de aposentadoria. Onde já se viu a mulher poder se aposentar antes? Ainda mais quando sabemos que sua expectativa de vida é maior. Qual a lógica desse privilégio?

Além da idade igual de aposentadoria, a Fumei defende o alistamento obrigatório das mulheres nas Forças Armadas. Algumas feministas lutaram no passado pelo direito de a mulher ingressar no Exército, mas achamos isso muito pouco. Queremos o dever, tal como ocorre com os homens.

Outra coisa que tem chamado a nossa atenção é a enorme desproporção entre homens e mulheres na população carcerária do país. Simplesmente quase 95% do total de presos são homens. Onde está a igualdade? Como podemos combater as desigualdades no mercado de trabalho se não atacarmos também a desigualdade na quantidade de presidiários?

Leia mais aqui.

Rodrigo Constantino

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