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A incrível geração mimimi
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Por Jenifer Castilho

Numa galáxia muito longe da nossa, existe um planeta habitado por indivíduos muito inteligentes e cultos.

Há um grupo muito influente que conquistou quase todo o planeta. Eles são denominados: “a incrível geração mimimi”.

Essa geração acorda ao meio dia e não arruma sua cama, almoça e não lava seu prato, e quando acaba sua rotina “matinal”, finalmente se conecta ao wi-fi pago por seus pais opressores e enche as redes sociais diariamente de reclamações sobre o machismo, racismo, e a sociedade patriarcal. Ela só lê (quando se dá ao trabalho) as xerox’s da universidade indicadas por seus professores.

Se orgulham de sua intelectualidade e, quando alguém escreve nas redes sociais algo que eles não concordam, não citam livros, nem fontes confiáveis. Não precisam dessa barbaridade! Eles simplesmente respondem com toda sua inteligência e perspicácia a mesma frase de sempre: “apaga que dá tempo”.

Que sagacidade, não é mesmo?

Não precisam ler nenhum autor conservador ou liberal para criticá-los, pois lá no fundo todo mundo sabe que esses autores não sabem do que falam. Na verdade, essa geração não precisa nem mesmo ler autores que eles próprios defendem. Se a mídia diz que ele é bom, se os professores dizem que ele é bom, por que questionar?

Em falar em questionar, essa geração é a mais inteligente.

Todos pensam igual, todos dizem os mesmos clichês e as mesmas frases de efeito, mas se consideram autônomos e afirmam constantemente que pensam por si mesmos e são independentes.

Você precisa esquecer sua identidade para fazer parte dessa geração, precisa se rotular e ter uma opinião formada sobre tudo. “Aquilo que o Tico Santa Cruz publicou”, “aquilo que Jean Wyllys cuspiu… quer dizer, falou.” Deve estar atento aos temas políticos do momento senão ficará de fora da roda dos doutores da política das redes sociais.

E aceite! A Polícia Federal não sabe de nada! Aquele macho opressor chamado Sérgio Moro, que estudou a vida toda, se tornou juiz federal em 1996, que chefiou a 3ª Vara Federal de Joinville em Santa Catarina, que tem vários livros publicados não sabe de nada! Quem sabe de tudo é seu professor de história de 40 anos que ainda mora com a mãe.

O resto é golpe! Aceita que dói menos.

A incrível geração mimimi sempre trabalha com a lógica.

O deputado gay se fantasia e homenageia um personagem terrorista da história que mandava gays para campos de concentração e os matavam.

A mulher feminista diz que o lugar de toda mulher é onde ela quiser, mas se ela quiser ficar fora do movimento feminista merece ser estuprada.

Essa geração é contra a pena de morte, mas a favor do assassinato dos bebês desde que eles ainda estejam no ventre.

Essa foto representa mais um caso de um espermatozoide abusado e opressor que entrou no ventre dela sem seu consentimento:

E o que falar daquelas guerreiras que lutam contra cultura do estupro e a sociedade patriarcal? Não poupam esforços para acabar com as injustiças impostas a elas. Elas não se depilam e postam em suas timelines sobre o estupro que sofrem diariamente ao sair na rua e ter a infelicidade de um macho lhes olhar.

(Não é brincadeira! Isso realmente aconteceu!)

Eles exigem que os vilões fictícios sejam politicamente corretos.

Cartaz do filme X-men: Apocalypse. Apocalipse, um dos maiores vilões das histórias em quadrinhos, asfixiando a personagem Mística.

Comentários da geração intelectual: “F***-se essa merda. Há um imenso problema quando as pessoas da 20th Century Fox acham que violência contra mulher é a melhor forma de divulgar um filme.”

Com certeza, afinal o que motivou ao grande vilão a estrangular Mística foi o simples fato de ela ser mulher. Machistas não passarão!

Os refrigerantes também devem ser politicamente corretos.

Quem não lembra desses limões muito engraçados da Pepsi?

Eles voltaram causando muita polêmica no meio da geração mimimi. O nome do vídeo já diz tudo: o mundo está chato. Eles falam de uma forma bem cômica como o mundo está sensível e que não se pode fazer nenhum tipo de piada, pois pode dar processo.

Os ativistas da geração mimimi não perderam tempo para lutar por menos desigualdade e mais respeito, imediatamente vestiram seus pijamas, correram para seus computadores e smartphones e dispararam em suas redes sociais:

O que a maioria da população não entende é que aquela piadinha prejudica boa parte daqueles que se enquadra em uma “minoria”. Que aquilo que é visto como uma piada é na verdade uma exclusão e que quem decide se as palavras são uma brincadeira ou não é quem faz parte da minoria e não o piadista… mimimi…”

Mas a Pepsi não foi a única criticada.

A Boticário lançou uma campanha chamada: “Acredite na beleza: A linda ex.”
Três casais que estão se separando falam sobre seus relacionamentos e como chegou ao ponto do divórcio, a marca ajuda as mulheres a se arrumarem e se maquiarem para o dia da assinatura do divórcio. Ao ver suas ex-mulheres completamente lindas, os maridos lhes lançam olhares de admiração.

A empresa afirmou que seu objetivo é mostrar que as pessoas, principalmente as mulheres se sentem mais seguras e confiantes quando se sentem bonitas. Todas as pessoas menos evoluídas gostaram da mensagem da Boticário, mas a intelectual geração mimimi não gostou nem um pouco desse absurdo e afirmaram que o comercial era completamente machista (???), pois só as mulheres pareceram estar abaladas pelo fim do relacionamento.

“Sou homem, mas vi um baita preconceito. A coitada da mulher sempre tem que ser bonita, mulher confiante só se for bonita. Aí é sacanagem.” Escreveu um Militonto no Youtube.

Verdade! Nós mulheres, deveríamos ter o direito de sermos feias, de casarmos, de ficarmos cheirando a cebola e cabeludas.

Machistas não passarão!

Os contos de fadas também são criticados.

Nesse Planeta existe a história de uma menina chamada Branca de Neve e outra chamada Bela Adormecida. Ambas conheceram um príncipe e se apaixonaram profundamente, mas foram enfeitiçadas e caíram num sono profundo e eterno. O feitiço só poderia ser quebrado com um beijo de amor verdadeiro. Então o príncipe a encontra, lhe dá um beijo de amor apaixonado e o feitiço é quebrado! Eles vão para o reino e vivem felizes para sempre!

Para uma pessoa de intelecto pobre, essa história parecerá normal e até mesmo romântica. Pasmem! A incrível geração mimimi é muito sagaz para cair nessa ladainha!

Esse cartaz foi uma atividade que uma professora empoderada passou para seus alunos. Para que ensinar português e matemática, não é?


E avisem aos seus namorados, manas! Nenhum homem pode nos acordar com um beijo machista e opressor, senão a cadeia é certa! Deixe-nos morrer enfeitiçadas em paz.

Pensar fora da caixa para essa geração é uma afronta. Você deve concordar com tudo o que seu professor esquerdista e o partido diz, deve apoiar as greves, a ocupação nas escolas. É proibido ler autores que defendam ideias opostas, e fazer perguntas que fujam do padrão.

Não discorde, mas acima de tudo acredite que está pensando independentemente.

E, o mais importante, quando te perguntarem algo que você não saiba responder parta para a agressão, xingue-o, chame-o de fascista, de homofóbico, de racista.

Chame-os de intolerante, mesmo que o intolerante seja você!

OBS.: Qualquer semelhança com a juventude do Planeta Terra é mera coincidência.

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