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Judeofobia na Universidade Federal de Santa Maria?
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O antissemitismo – ou a judeofobia, termo que julgo mais adequado – é uma doença difícil de morrer. Mesmo aqueles que adoram se arrogar a completa isenção e imparcialidade, alegando serem totalmente desprovidos de preconceitos ou racismo, adoram odiar Israel e os judeus. Alguns disfarçam com um ataque “apenas” a Israel, não ao povo judeu, que pelo visto não pode ter uma nação. É antissemitismo também.

No meio acadêmico essa doença é muito forte. O que tem de “intelectual” por aí que destila profundo ódio a Israel não está no gibi. No livro The Professors, David Horowitz analisou uma centena de esquerdistas que usam a posição acadêmica para fazer proselitismo ideológico, e salta aos olhos a quantidade de antissemita. Israel é o Capeta no mundo, o primo do Satã, os Estados Unidos. Os ataques são escancarados, e pasmem!, alguns partem de judeus, que deveriam tratar desse ódio a si mesmo num bom divã.

Será que estamos importando essa mesma propaganda antissemita escancarada para nossas universidades? Sim, sei que já temos professores esquerdistas que adoram cuspir em Israel, mas achava que a coisa era mais sutil. Recebi de um leitor um documento que, se legítimo (e tudo indica que é), representa uma denúncia da maior gravidade. Nada menos do que uma circular interna da Universidade Federal de Santa Maria (RS) em que o pró-reitor substituto José Fernando Schlosser, atendendo a uma suposta solicitação de sindicalistas e de um certo “Comitê de Solidariedade aos Palestinos”, pede para se “identificar” professores e alunos israelenses que pertençam à instituição e ao programa de Pós-Graduação. Vejam:

Antissemitismo em Santa Maria

 

Claro, é preciso averiguar ao certo o contexto do pedido, e está aberto aqui o espaço para uma explicação, se houver. Mas que soa muito estranho, isso soa! Como assim identificar os “israelenses”? Imagina se fosse para identificar os “negros”, ou os “gays”: como seria a reação da turma dos Direitos Humanos e defesa das minorias? O que os simpatizantes da Palestina querem com os israelenses no curso? Vão obrigar agora todos os judeus a usarem uma estrela amarela no campus para serem facilmente “identificados”?

Enfim, se isso for o que parece mesmo, então é caso sério, e merece uma reação à altura. É caso até de polícia! Não podemos tolerar perseguição aos judeus. Já sabemos onde isso termina, não é mesmo?

Rodrigo Constantino

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