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REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins| Foto:

Milhares de venezuelanos que vivem perto da fronteira descobriram anos atrás que o contrabando de alimentos fortemente subsidiados para a Colômbia era muito mais rentável do que os parcos salários de seus empregos regulares.

Mas com a Venezuela em crise sofrendo drástica escassez de alimentos este ano e os preços de revenda locais em espiral, alguns decidiram virar o modelo de negócio: ir para a Colômbia para comprar farinha, arroz e até mesmo fraldas para os compradores desesperados na Venezuela.

“Não há nada na Venezuela, o que resta é a fome. A Colômbia é o que está nos salvando”, disse um contrabandista de 30 anos de idade, que agora dirige sua bicicleta motorizada para fazer compras na movimentada cidade de fronteira da Colômbia, Puerto Santander.

“A Colômbia é o que está salvando as pessoas”, disse o contrabandista , um ex-trabalhador da construção civil que pediu para permanecer anônimo para evitar a prisão . Ele diz que mantém algum alimento para sua esposa e três crianças, mas vende a maior parte aos mercados em Tachira ou na capital , Caracas.

A situação de total penúria na Venezuela é muito triste, mas era previsível. Afinal, sempre que o socialismo tomou conta de um país o resultado foi o mesmo: miséria, escravidão, caos social. Os liberais cansaram de alertar que esse seria também o destino do bolivarianismo, o “socialismo do século XXI”, enquanto nossos “intelectuais” de esquerda vibravam com Hugo Chávez e seu populismo.

Aí está: pessoas comuns se transformando em contrabandistas de comida! Tendo de entrar ilegalmente na Colômbia, sob um modelo capitalista, para obter o básico, que virou luxo para poucos na Venezuela. Como alguém ainda consegue defender o socialismo? E como ainda fazem isso em nome dos mais pobres?

A “justiça social” do socialismo não passa de uma quimera. Na prática, há apenas a fome generalizada. Não sobrou nada além da fome na Venezuela socialista. Aquela que o PT e o PSOL olham com admiração, como uma referência.

Rodrigo Constantino

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