Recebi de um leitor vastas evidências de profunda doutrinação ideológica na Fiocruz. Vou repassar parte do material, pois é realmente chocante. Segue:
João Pedro Stedile, em qualquer país sério e com respeito ao estado de direito, estaria atrás das grades. No Brasil, ele é convidado pela Fiocruz para dar uma aula inaugural sobre os agrotóxicos “assassinos”. E tudo custeado com seu dinheiro, leitor.
Vejam que time bom!! Primeiro, a turma da “Mídia Ninja”. Depois, o petista Vladimir Palmeira falando sobre “movimentos sociais e juventude”. Imaginem o conteúdo!
Aqui escancarou de vez: vamos aprender sobre marxismo na Fiocruz! Afinal, é algo imprescindível, não é mesmo? Abaixo, um livro da entidade:
UnB e FIOCRUZ Brasília lançam sexto livro da série Direito Achado na Rua
Livro El Derecho desde la calle: Introducción critica al Derecho a la salud trata de temas como judicialização da saúde e propriedade industrial x patente farmacêuticas
Com 28 artigos escritos por 53 juristas e sanitaristas de onze países, o livro El Derecho desde la calle: Introducción critica al Derecho a la salud – sexto volume da série O Direito Achado na Rua – será lançado no dia 15 de outubro na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) em Brasília. A publicação resulta de parceria entre o Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília (Cead/UnB), a FIOCRUZ Brasília e a Opas/OMS.
“O Direito Achado na Rua” é uma filosofia que privilegia os movimentos sociais que fazem emergir da rua os direitos dos cidadãos. Um dos exemplos é “saúde direito de todos, dever do estado”, estabelecido na Constituição Brasileira, que nasceu do movimento sanitário na década de 1980. O movimento reuniu profissionais de diversas áreas, conforme explica a principal organizadora do livro, Maria Célia Delduque, coordenadora do Programa de Direito Sanitário da FIOCRUZ Brasília (Prodisa).
Essa é a primeira publicação da série em espanhol. Questões instigantes como propriedade industrial e patente farmacêutica; o direito a saúde das populações migrantes e de fronteira; e judicialização das políticas de saúde na América Latina são alguns dos temas tratados em artigos. O livro também traz discussões a respeito das bases conceituais do direito à saúde e sobre as tendências do direito à saúde e dos sistemas de saúde na America Latina. Delduque observa que “nem todos os sistemas de saúde da região são includentes como o Sistema Único de Saúde brasileiro. Em alguns países, há um sistema de contrapartida por parte do usuário.” A pesquisadora destaca que o objetivo principal do livro é levar a todo o povo latino americano que o direito à saúde é universal.
O primeiro volume da série O Direito Achado na Rua foi a Introdução Crítica ao Direito, que abordou o Direito de forma ampla. Posteriormente, foram elaborados volumes com temas específicos: Direito do Trabalho, Direito Agrário, Direito à Saúde e Direito das Mulheres. O sexto volume, El Derecho desde la calle: Introducción Critica al Derecho a La Salud, é a versão em espanhol, revista e ampliada, do quarto volume, lançado em 2009, que abordou o Direito à Saúde.
A publicação também é destinada aos alunos do curso de Atualização Derecho desde la calle: introducción crítica al derecho a la salud, promovido por meio de parceria entre a FIOCRUZ Brasília, UnB – pela Faculdade de Direito e Departamento de Saúde Coletiva – e Opas/OMS. Na modalidade à distância, a primeira turma do curso atende 250 estudantes de cinco países – Argentina, Costa Rica, El Salvador, Espanha e Brasil, e está abrigado no campus virtual da Opas/OMS no Panamá.
O livro será disponibilizado apenas na versão eletrônica somente após 15 de outubro, nos sites da UnB (www.cead. unb.br), Opas (http://new.paho.org/bra) e FIOCRUZ Brasília (http://rededireitosanitário.fiocruz.br), clicando no item publicações.
Por fim, uma entrevista com o deputado Jean Wyllys, que tem trechos assim:
No Brasil, a população ainda é muito vulnerável ao assistencialismo das igrejas, que não muda a estrutura da sociedade, nem garante direitos, só fortalece o seu prestígio e tira dinheiro, por meio do dízimo. Uma política de cotas, por exemplo, não é vista como reparação a um mal causado historicamente, e sim como privilégio. O fundamentalismo religioso é, hoje, o grande entrave à extensão da cidadania.
Pergunto ao leitor: até onde vai o aparelhamento do PT na máquina estatal? Como levar a sério os órgãos atrelados ao governo se tudo é ideologia? Assim fica difícil…
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