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Mudanças climáticas podem ser boas para o mundo
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Fonte: The Spectator

O alarmismo climático, típico dos dias atuais, não combina com ciência, mas serve a muitos interesses políticos e ideológicos. O que pouca gente sabe é que as mudanças climáticas podem ser positivas para o mundo. É o que alega Matt Ridley em artigo na The Spectator essa semana.

Ridley garante que isso não é uma fantasia de direitistas ou coisa do tipo, mas sim um amplo consenso científico que simplesmente não chega ao grande público pelo filtro da imprensa. Em parte, porque boas notícias não costumam render boas matérias jornalísticas, ao contrário do alarmismo ecológico que vende quase o fim do mundo iminente.

As mudanças climáticas geram vários efeitos em áreas diferentes, e não é trivial verificar o resultado líquido disso. A imprensa e boa parte dos cientistas ligados à ONU têm destacado somente o lado negativo. Mas o professor Richard Tol, da Sussex University, analisou 14 estudos diferentes dos efeitos das mudanças climáticas, e concluiu que o lado positivo é maior.

Em novo livro, How Much have Global Problems Cost the World?, editado por Bjorn Lomborg, o professor Tol conclui que as mudanças climáticas contribuíram para a melhoria do bem-estar social durante o século 20. É possível desconfiar dos estudos, assim como é possível desconfiar das projeções do IPCC. Mas o consenso do ponto de vista econômico é esse: o aumento médio da temperatura foi positivo para o mundo.

Os principais pontos positivos são: menos mortes causadas durante invernos rigorosos, custos mais baixos de energia, melhores colheitas agrícolas, e provavelmente menos secas. As mortes causadas por invernos rigorosos excede as causadas por verões rigorosos, mas estas costumam receber muito mais atenção da mídia. É o frio, não o calor, o maior assassino.

Não obstante esses dados, todos parecem preocupados apenas em combater os efeitos negativos das mudanças climáticas, sem sopesar custos de oportunidade. Como Lomborg mostra, a União Europeia vai pagar 165 bilhões de libras por suas atuais políticas climáticas pelos próximos 87 anos, por ano! Será que isso realmente compensa? Será que tais recursos escassos não seriam mais bem aplicados em outras prioridades?

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