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A empresa criada em 2009 e presente hoje em mais de 40 países é a startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 18,2 bilhões | Reprodução.
A empresa criada em 2009 e presente hoje em mais de 40 países é a startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 18,2 bilhões| Foto: Reprodução.

Depois de escapar de ser banido de Berlim e de Hamburgo, na Alemanha, o serviço de caronas pagas Uber foi temporariamente proibido de operar em todo o território alemão.

A decisão de um tribunal de Frankfurt, divulgada nesta terça (2), institui o banimento do aplicativo até que uma audiência seja realizada e pode multar a startup americana em 250 mil euros (R$ 738 mil) por corrida, em caso de desobediência.

Segundo o tribunal, o Uber infringe a lei que rege o transporte de passageiros na Alemanha, pois seus motoristas não possuem licença e as caronas custam além do preço de operação da viagem – o Uber fica com uma parcela do pagamento do passageiro.

O caso contra o Uber foi feito pela companhia alemã de veículos de aluguel Taxi Deutschland Servicegesellschaft. A empresa possui um aplicativo, similar ao do Uber, que conecta passageiros a motoristas de táxi registrados.

De acordo com o jornal alemão "Der Spiegel", o tribunal de Frankfurt acusa a startup americana de "concorrência desleal". Uma vez que não precisam pagar seguro e licenças, os motoristas podem cobrar preços menores que os dos taxistas.

Polêmicas

Presente hoje em 205 países e 45 países, o Uber chegou ao Brasil em julho e rapidamente se tornou alvo de críticas e polêmicas, especialmente de taxistas. Assim como praticamente em todos os outros países em que foi lançado.

Na capital paulista, o serviço foi considerado um meio de transporte ilegal. Segundo a Prefeitura, os carros do app são táxis clandestinos. Em defesa, o Uber afirma que é empresa de tecnologia –e não de táxi –, tendo como função conectar motoristas a passageiros.

Nos EUA, a startup está envolvida num embate pesado contra seu maior rival, o Lyft, que acusa o Uber de cancelar milhares de viagens para prejudicar seus motoristas. O Uber devolve as alegações.

No fim de agosto, o site "The Verge" divulgou e-mails vazados que mostravam um plano agressivo do Uber para recrutar motoristas dos concorrentes.

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