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Um adolescente de 17 anos foi baleado no pescoço, na tarde de segunda-feira (3), durante um tiroteio no Morro da Caixa d’água, no Complexo da Penha, zona norte do Rio. O rapaz foi atingido quando soltava pipa com outros dois amigos. Ele foi encaminhado ao Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde permanece internado e sem previsão de alta.

O caso aconteceu por volta das 16h50. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais da UPP Chatuba estavam em patrulhamento pela localidade da Pirambeira, quando encontraram bandidos armados que atiraram. Os militares revidaram e houve o confronto. Logo depois, os PMs foram informados de que um adolescente havia sido atingido.

Um dos jovens que estavam com o adolescente negou a presença de criminosos armados. Segundo ele, os disparos partiram de um grupo de policiais, que estava escondido na mata. “Eles atiraram na nossa direção a troco de nada. Nós três estávamos soltando pipa na lage, e vimos quando os policiais subiram a mata, mas não esperávamos que eles atirariam na nossa direção”, contou a testemunha, que trabalha como mototaxista na região e preferiu não se identificar. “A polícia atirou em mais um morador inocente. Não houve troca de tiros. Se eles falarem isso, estão mentindo”.

A vítima foi socorrida até o hospital pelo mototaxista e outro vizinho, que o levaram de carro. Segundo familiares, a unidade informou que o paciente está em observação e não corre risco de morte. O mototaxista disse também que retiraram o amigo ferido ainda sob muitos tiros naquela direção.

O rapaz baleado mora no Morro da Caixa d’água com a mãe, que estava no trabalho no momento do tiroteio. Uma tia, que reside próximo à comunidade, foi a primeira parente a ser acionada. De acordo com familiares e amigos, o adolescente nunca se envolveu com coisas erradas. “Ele é estudante e joga futebol numa escolinha. É uma pessoa muito tranquila, não bebe nem fuma”, afirmou o mototaxista.

Após serem informados sobre o rapaz baleado, policiais da UPP foram até o hospital e, em seguida, registraram a ocorrência na 22ª DP (Penha). A comunidade da Chatuba recebeu uma Unidade de Polícia Pacificadora em junho de 2012.

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