A Justiça Federal condenou a nove anos de prisão em regime fechado um analista de sistema que armazenava e compartilhava material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, em Campinas, interior de São Paulo. Na sentença, divulgada nesta sexta-feira (9), foi levada em conta a grande quantidade de material em posse do acusado – cerca de mil arquivos de foto e vídeo, muitos contendo cenas com crianças de pouca idade. O nome do acusado, que ainda pode recorrer da decisão, não foi divulgado.
A denúncia foi oferecida em 2002 pelo Ministério Público Federal. As autoridades chegaram ao suspeito após alertas da Interpol do Reino Unido. O órgão da polícia internacional criminal havia rastreado endereços de brasileiros na internet que acessavam uma sala de bate-papo virtual para troca de imagens de abuso sexual infantil.
As investigações levaram a polícia ao analista de sistemas que, na época, morava em Americana. Ele foi condenado com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, que condena aquisição, armazenamento e distribuição de imagens com cenas de sexo envolvendo pessoas menores de 18 anos. O acusado deve iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. Ele também foi condenado a pagar multa de três salários mínimos.
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