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Professores da rede estadual de São Paulo participaram nesta quarta-feira (22) de audiência pública para discutir as reivindicações da categoria, que está em greve há 38 dias. Porém, antes da sessão, que foi iniciada por volta das 18h, houve uma pequena confusão.

O problema aconteceu porque a porta que dá acesso à galeria era pequena, o que provocou tumulto durante a entrada de muitos docentes, segundo a assessoria de imprensa da presidência da Casa.

Um professor derrubou um totem e foi levado à delegacia para fazer um boletim de ocorrência de dano ao patrimônio público. Um policial também ficou levemente ferido, com um machucado no dedo.

Apesar da pequena confusão, o restante da sessão prosseguiu sem novos problemas. Seis representantes da categoria falaram, durante dez minutos cada um, sobre as reivindicações e reclamações dos docentes.

Para o deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia, o papel da Casa é mediar o conflito entre a Apeoesp (sindicado da categoria) e o governo do Estado. “O encontro foi sereno e de alto nível. Acredito que existe mais chance de um desfecho com entendimento entre as partes do que o contrário”, afirmou.

Nesta quinta (23), uma comissão dos professores deve se reunir com o secretário estadual de Educação Herman Voorwald. Na próxima quarta (29), nova audiência pública será realizada na Assembleia.

Braços cruzados

Os professores estaduais estão em greve há 38 dias e reivindicam um reajuste salarial de 75% e melhores condições de trabalho. Segundo a Apeoesp, o reajuste equipararia a remuneração docente com a dos demais profissionais com formação superior.

O piso da categoria é de R$ 2.416, para jornada semanal de 40 horas no ensino médio.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirma ter dado reajuste de 45% em quatro anos e que distribuirá R$ 1 bilhão em bônus ainda em 2015.

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