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O mapeamento das ocorrências feito a partir dos boletins de ocorrência é o principal referencial da Polícia Militar (PM) para definir as políticas de policiamento preventivo. O acompanhamento é feito praticamente em tempo real. A partir desta análise, a PM avalia que o aumento dos casos de roubo estão relacionados à redução do índice de furtos. “Em Santa Felicidade, por exemplo, deslocamos módulos móveis para os polígonos onde havia altos índices de furto. Os casos diminuíram, mas aumentaram os de roubo. Quando você reprime um crime, os bandidos migram para outra área ou para crimes de outra natureza”, afirmou o coronel Péricles de Matos, comandante do 1.º Comando Regional da PM.

O chefe da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, delegado Rubens Recalcatti, chamou a atenção para a importância de os cidadãos adotarem cautelas que ajudam a reduzir as chances de que os assaltos ocorram, como a instalação de sistemas de monitoramento e alarme, além de manter uma rede de contato com vizinhos. “Existem estudos que dizem que a prevenção reduz em 90% a probabilidade de o cidadão ser vítima de crimes”, disse.

Tanto a PM quanto a Polícia Civil apontam que a atuação da sociedade civil – principalmente por meio dos conselhos de segurança – otimizam a atuação policial e, por consequência, da segurança. O coronel Péricles destaca a troca de informações como um dos principais pontos. “O cidadão passa a ser os olhos e ouvidos da polícia. É uma polícia de conectividade”, apontou.

“Através dos Consegs a polícia desenvolve políticas de segurança e os cidadãos acabam se aproximando da polícia. Com estas informações, a Polícia Militar e Civil tem desenvolvido ações pontuais para prender criminosos e por consequência reduzir os índices de criminalidade”, completou o delegado Recalcatti. (FA)

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