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No país do futebol, não é só a bola que faz a diferença para crianças das periferias. Esportes pouco difundidos no Brasil também ajudam a transformar os jovens. Em Londrina, por exemplo, o Instituto de Educação, Cultura e Esporte (Iece) leva há 15 anos o beisebol para crianças de escolas municipais.

Responsável por ensinar as técnicas do esporte para cerca de 170 jovens, de 9 a 15 anos, o treinador e coordenador do projeto, Pedro Noboru Bando, afirma que o beisebol, além de ser uma atividade física, ensina valores às crianças. "As crianças evoluem, aprendem a ganhar e a perder. O resultado é a formação da persistência, da dedicação e da disciplina no caráter delas", avalia.

Outro esporte oferecido em Londrina é o sumô. Há 12 anos, uma academia usa a modalidade para a integração social de crianças e jovens. O "Lutando para ensinar" atende a cinco comunidades carentes da cidade e atletas que já figuram entre os principais do país.

O projeto começou a partir da necessidade de quebrar o preconceito com relação ao esporte. "Hoje, não brigamos mais contra a discriminação de raça, cor ou pelos atletas serem gordinhos. Lutamos contra o tráfico e o aliciamento. E o sumô tem sido uma grande ferramenta para barrar a ação dos traficantes nessas comunidades carentes", complementa Cássio Gomes, treinador e filho do fundador do projeto. Atualmente, a escola atende 80 atletas.

Profissionalização

Bancado a partir de contribuições de amigos, o projeto "Revelação", de Maringá, oferece oportunidade para jovens e adolescentes tornarem-se jogadores de futebol. Por iniciativa própria, Renato Castro criou o projeto em 2002. Em 2011, o Colorado, equipe da Terceira Divisão do Paranaense, aderiu à ideia de atender a garotos que sonham em fazer carreira no esporte. A parceria fez com que 15 meninos do projeto se profissionalizassem. Desses, oito ainda seguem no time e devem participar do Campeonato Paranaense da Terceirona deste ano.

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