Os curitibanos mais antigos não poucas vezes se põem a matutar sobre a paisagem urbana de outros tempos, onde existiam mansões e mesmo casas mais modestas na atualidade dão lugar a gigantescos edifícios. Isso ainda não é nada comparando com que estava acostumado em seu dia-a-dia. Sumiram os armazéns onde se compravam as mercadorias a fiado com pagamento mensal, eram as famosas compras no caderno, era o tempo dos pedidos mensais quando as compras eram calculadas para durarem até o próximo pagamento.
Era o tempo em que se esperava o bonde no bairro para ir ao centro e se dizia que ia até a cidade. Ir até a cidade tanto fazia como se dirigir aos cinemas ou as lojas fazer compras, nessas últimas a presença se após se ter ido ao cinema e ter aproveitado para ver as vitrines na Rua Quinze após a sessão.
Os colecionadores de automóveis tem um sonho: Encontrar um carro ainda no caixote original em que foi importado na década de 1920. Isso fazendo lembrar o trânsito modesto da velha Curitiba, do tempo em que o Passeio Público era a grande atração dos domingos e no Verão o Tanque do Bacacherí era a nossa praia.
Ficaram na saudade as casas com chácaras, quintais e jardins, onde existiam hortas, pomares e canteiros com flores de nomes esquisitos como: dálias e mosquitinhos além dos copos-de-leite. Os quintais com os galinheiros onde as galinhas depositavam seus ovos com fartura e de onde eram escolhidos os frangos suculentos que acompanhariam a macarronada de domingo. Casas com terreiros onde, pela madrugada, havia uma sinfonia de cânticos dos galos, até o canto dos galos ficaram na saudade da velha Curitiba.
Mensagens da equipe de Moraes contra Allan dos Santos prejudicam ainda mais pedido de extradição
Petição pública para impeachment de Moraes passa de 1 milhão de assinaturas
Três poderes fazem acordo das emendas e o novo plano de Lula; acompanhe o Entrelinhas
PL nacional quer anular convenções em que o partido se coligou ao PT no Paraná
Deixe sua opinião