A cegueira ideológica dos defensores de Letícia Sabatella

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A nota publicada ontem aqui, sobre o incidente com a atriz Letícia Sabatella na manifestação de domingo, rendeu dezenas de comentários e e-mails dignos de militantes do Estado Islâmico por parte daqueles que viram no texto um endosso às agressões sofridas por ela. O que foi dito – e talvez não entendido por cegueira ideológica – é que Letícia não poderia desconsiderar o risco de ser hostilizada, ainda que a atitude dos manifestantes tenha sido reprovável (como fiz questão de frisar), por ser uma das figuras públicas mais aguerridas na defesa das gestões petistas. Não gostaram da comparação com times, mas política e futebol em nosso país são movidos à paixão e não raro encontros de torcidas opostas acabam em confusão. Com a política do jeito que está, não haveria de ser diferente.

O contrário também ocorreria caso a manifestação fosse pró-Dilma e algum global “coxinha” aparecesse por lá. Infelizmente o país está dividido entre “Nós e eles”, expressão tão cara a um certo ex-presidente da República.

Ser Letícia faz a diferença

A propósito, uma conhecida empresária curitibana que recentemente esteve em Brasília para participar de um protesto de mulheres daqui contra Dilma, em frente ao Palácio do Planalto, lembrou ontem à coluna que foram xingadas de p... e outros impropérios por defensores da presidente. “Como não éramos famosas, ficou por isso mesmo”, disse ela.

Lagosta na praça

Ronaldo Bonnesthengel, sócio do Vin Bistro, volta a realizar o festival da lagosta. Segundo ele, a última edição fez bastante sucesso e os clientes da casa já estavam pedindo. São cinco opções de pratos, todos servidos somente com a cauda do crustáceo, entre 400 e 500 gramas. Durante todo o mês de agosto.