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      O comércio da região central de Curitiba enfrenta um dia atípico de funcionamento. Com a paralisação do transporte público, que atingiu mais de 2,3 milhões de pessoas em Curitiba e nos municípios da Rede Integrada, os eventuais clientes ficaram em casa e as vendas caíram drasticamente. Em alguns casos, a queda no movimento estimada pelos proprietários chega a 90%.

      No açougue Frigo Bem, localizado no terminal do Guadalupe, apenas dois clientes entraram no estabelecimento até o final da manhã, quando a reportagem esteve no local. De acordo com o gerente Anísio Beni, os milhares de passageiros que transitam pelo local diariamente são a principal clientela.

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      "Mesmo com a ausência de quatro dos cinco funcionários não estamos tendo problema de atendimento, pois o movimento está insignificante", relata. "Caiu 90% em relação ao um dia normal", acrescenta.

      Nem mesmo os pedidos de entregas estão acontecendo, pois os restaurantes do Centro, principais usuários deste tipo de serviço, não abriram em função da ausência de grande parte dos funcionários. Assim, as duas bicicletas utilizadas nas entregas permaneceram estacionadas em frente ao açougue a manhã inteira. Num dia normal, em média, são realizadas 25 entregas.

      Na lanchonete Pão de Queijo, na rua Pedro Ivo, o movimento caiu 70% no período da manhã. A esperança da proprietária Ivonete Anzolin é que haja um aumento no fluxo de pessoal no Centro da cidade no período da tarde. Do contrário, ela irá reavaliar se vale levantar as portas enquanto a greve de ônibus continuar.

      "Estávamos programando abrir no sábado e segunda-feira do feriado de Carnaval. Se a greve continuar, talvez haja mudança nos planos", afirma ela.

      Procurada pela reportagem, a Associação Comercial do Paraná (ACP) afirmou que, até o momento, não existe um levantamento dos impactos da greve de ônibus no setor. No entanto, a entidade informou que pode divulgar um balanço ao longo do dia.

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