Após a operação policial que interditou por seis dias o Mercado Popular da Uruguaiana, polo de comércio informal do centro do Rio, 1.243 comerciantes do total de 1.531 boxes do camelódromo já realizaram cadastramento na Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP). Nesta terça-feira (14) será concluído o processo de identificação dos 426 boxes das quadras A e B.
Na primeira etapa da identificação, entre os dias 9 e 12 de julho, foram cadastrados 1.061 comerciantes do total de 1.105 boxes das quadras C e D.
O objetivo da identificação é transformar os comerciantes em microempreendedores ou em microempresas, que deverão atuar com alvará de autorização especial. Com o cadastro, os vendedores só poderão comercializar os produtos de acordo com a atividade cadastrada no alvará.
Cerca de 3.000 pessoas, entre proprietários de boxes e funcionários, atuam nas quatro quadras do Mercado Popular da Uruguaiana. O camelódromo foi inaugurado em 1994 pelo então prefeito César Maia, com o objetivo de dar condições de trabalho aos vários vendedores informais que ocupavam a região de forma desordenada.
Na última terça-feira, 7, agentes da Delegacia de Combate aos Crimes contra Propriedade Imaterial (DRCPIM) interditaram o camelódromo em uma operação contra o comércio de mercadorias pirateadas e contrabandeadas. A delegada Valéria Aragão, responsável pela ação, afirmou que havia suspeita de atuação de milicianos nas atividades do camelódromo.
De acordo com Leandro Matieli, secretário de Ordem Pública do Rio, os comerciantes dos boxes onde a Polícia Civil identificou o comércio de produtos pirateados não terão autorização para retornar aos seus pontos de venda.
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