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 | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Nesta quarta-feira (1.º), a APP-Sindicato, que representada os educadores da rede estadual de ensino, promete fazer uma série de manifestações para mostrar seu descontentamento com o lançamento de faltas e o descontos nos salários dos professores e servidores da educação que participaram dos atos de um ano da Batalha do Centro Cívico, no última dia 29 de abril.

Em nota, a entidade disse que ao registrar as faltas e os descontos, o governo estadual eliminou a possibilidade de o dia paralisado ser reposto. “O problema desta medida arbitrária e revanchista é que ela não atinge apenas os trabalhadores – que além de sofrer desconto nos salários serão, com o lançamento da falta, avançar na carreira -, mas também atinge os estudantes. A lei orgânica que regulamenta a educação brasileira – a LD - garante: as escolas devem cumprir, no mínimo, 200 dias letivos. Como o governo não aceita que seja feita a reposição do dia, os educadores que faltaram não têm obrigação de repor o conteúdo da data.”

A APP alega ter negociado que o dia paralisado seria reposto. Dois dias antes dos atos, no dia 27 de abril, conforme a Gazeta do Povo noticiou, a informação era de que a questão seria resolvida numa reunião do dia 28 de abril. Nesse mesmo dia, porém, a Casa Civil, comandada por Valdir Rossoni, informou que o governo iria desconta o dia de paralisação dos salários dos professores.

Na Secretaria de Estado da Educação (Seed), a informação é de que a ordem do lançamento das faltas e descontos é da Casa Civil. Por e-mail, a assessoria da Casa Civil disse que o governo estadual está aberto ao diálogo, mas que isso não significa que todas as reivindicações apresentadas pelas entidades da sociedade civil têm de ser atendidas. Na íntegra: “O Governo do Estado está sempre aberto ao diálogo com o sindicato dos professores e das demais entidades de representação dos servidores públicos estaduais. Contudo, a disposição para a negociação não significa que, obrigatoriamente, todas as reivindicações apresentadas devem ser atendidas”.

Ainda não se sabe quantos professores serão afetados. “Recebemos uma informação de que 13 dos 31 núcleos de educação já teriam lançado as faltas, não conseguimos confirmar. Se tem lançamento não tem reposição, o que prejudica o aluno e também o professor, não só na questão financeira mas como condição para a [progressão de] carreira”, explica o secretário de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues.

As manifestações ocorrerão em Curitiba, em frente ao Palácio Iguaçu, e também nos núcleos regionais de educação, a partir das 11 horas desta quarta (1.º).

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