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Segundo informações da So­­ciedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), das 55 milhões de mortes que ocorrem em todo o mundo anualmente, 800 mil têm como causa os males respiratórios e cardiovasculares diretamente ligados à poluição. Das doenças pulmonares exacerbadas ou induzidas pela poluição, as que mais geram procura por atendimento médico, e que são responsáveis por internações e óbitos, são a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma brônquica, pneumonia e o câncer de pulmão.

Entre as substâncias nocivas presentes no ar, a mais estudada é o material particulado, composto por uma mistura de metais e partículas inorgânicas e orgânicas, entre outros, e que é o único poluente ambiental, até o momento, associado ao câncer de pulmão.

Os carros emitem o produto, entre outros poluentes. De acordo com André Luciano Malheiros, coordenador do curso de Engenharia Ambiental do FAE Centro Universitário e diretor técnico da Titanium Engenharia, a frota de Curitiba, de um veículo para cada 1,63 habitante (dados de 2008), joga mais de 600 toneladas de partículas e gases tóxicos todos os dias na atmosfera.

Prevenção

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), se os países adotassem medidas sérias para melhorar a qualidade do ar, cerca de 8 milhões de vidas seriam poupadas em todo o mundo até 2020.

Luiz Carlos Sava, otorrinolaringologista do Hospital Nossa Senhora das Graças e professor da PUCPR, diz que no dia a dia as pessoas podem se proteger dos males provocados pela poluição mantendo-se hidratadas. "O ideal é tomar água, chá ou sucos naturais", indica o médico. Também são importantes os cuidados com a alimentação e com a mucosa nasal. "Prin­cipalmente nos dias mais frios, recomenda-se o uso de um soro nasal e é importante manter o ambiente (casa e local de trabalho) limpo".

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