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Médico legista faz autópsia no IML de Vitória: Espírito Santo teve 1113 mortes em seis dias de paralisação da PM. | Tânia Rêgo/Agência Brasil
Médico legista faz autópsia no IML de Vitória: Espírito Santo teve 1113 mortes em seis dias de paralisação da PM.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O caos da segurança pública na grande Vitória completa nesta sexta-feira (10) sete dias superando a média mensal relatada em todo o primeiro semestre de 2016. Na quinta-feira (9), o número de homicídios chegou a 113. Sob pressão, com famílias sitiadas, comércio fechado e crise de abastecimento que já atinge grandes supermercados, o governo aceitou negociar com as famílias dos policiais militares aquartelados.

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Na noite de quinta-feira, mulheres de PMs se reuniram com representantes do governo para uma rodada de negociação. O grupo, que paralisa quartéis desde sábado, cobra aumento de 43%, além de isenção total para os agentes. À meia-noite, um grupo chegou a deixar a reunião, alegando que havia um impasse e o governo não propôs reajuste. O estado disse que a negociação continuava.

Já o movimento de adesão de outras categorias está dividido. O Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol) realizou assembleia na quinta-feira e decidiu dar prazo de 14 dias para o governo do estado apresentar proposta. Caso contrário, a promessa é de greve. A decisão, porém, não é unânime.

“Isso é uma proposta do Sindipol. O que está valendo para a categoria é o que foi decidido na quarta-feira no encontro das entidades unidas”, afirmou Rodolfo Laterza, presidente da associação dos delegados. Ele fazia referência à decisão de nove sindicatos e associações de abrir somente as delegacias regionais até decisão definitiva da categoria, em assembleia marcada para o dia 17.

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