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Além do noticiário diário, o professor Daniel Marques, do Colégio Sesi de Paranavaí, também pretende utilizar para este ano o especial do Enem, publicado pela Gazeta do Povo.
As polêmicas sobre a política brasileira impressas nas páginas do jornal não assustam Daniel Marques, que leciona na Unidade Colégio Sesi de Paranavaí. Daniel é professor de História, Filosofia e Sociologia e, com a metodologia Sesi, que promove a aprendizagem por meio de oficinas temáticas, aplica o projeto Ler e Pensar em três delas: A carne mais barata do mercado, que trata de racismo; Afinal quem sou eu, que aborda questões de identidade; e E agora, José?, sobre a crise ambiental, política e econômica. As notícias publicadas no jornal são amplamente utilizadas.
“Tudo começou com os encontros à tarde, do contraturno, para discutir atualidades. No início, os alunos não tinham um hábito tão intenso de leitura. Mas depois, com as discussões, eles passaram a relacionar espontaneamente as notícias aos conteúdos das aulas, fazendo um paralelo. Então percebi que era possível levar o debate à sala”, diz.
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Além do noticiário diário, o professor Daniel Marques, do Colégio Sesi de Paranavaí, também pretende utilizar para este ano o especial do Enem, publicado pela Gazeta do Povo.
Hoje, temas como a política brasileira são alvo de debates ricos, produção de textos e, consequentemente, reflexão profunda. Os alunos leem as notícias em grupo, relacionam a conteúdos escolares e ainda são incentivados a postar os pontos de vista em comentários no site da Gazeta.
As redes sociais também são utilizadas como recurso de comunicação entre professor e estudantes, dentro e fora da sala de aula. “Criamos uma enquete no grupo do Facebook para provocar os alunos sobre a questão do impeachment. Perguntamos se eram a favor, contra ou se desejavam tirar todos os corruptos do poder. Os comentários que surgiram foram muito bons. Esse debate contribui justamente para que eles deixem de reproduzir a fala dos outros.”
Segundo ele, é evidente a evolução no nível de leitura, pelas respostas em sala de aula, nas provas e atividades. “A qualidade é outra. Agora eles estão argumentando e contextualizando fatos e conteúdos. Estão lendo muito mais e passaram a se preocupar com assuntos relevantes para o vestibular e para a vida.”
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