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A estátua de Tiradentes, esculpida por João Turin, deve ser retirada da praça na semana que vem, para restauração | Maurilio Cheli/SMCS
A estátua de Tiradentes, esculpida por João Turin, deve ser retirada da praça na semana que vem, para restauração| Foto: Maurilio Cheli/SMCS
  • Criada em 1922, a escultura em bronze de Tiradentes vai ganhar proteção para resistir mais ao efeito do clima

Antes que alguém se pergunte onde foi parar a estátua de Tiradentes, que fica na praça com o nome do histórico personagem, a prefeitura de Curitiba informou, nesta quinta-feira (18), que a escultura em bronze do mestre paranaense João Turin (1878-1949) deverá ser retirada do local na próxima semana para ser restaurada. A escultura, que data de 1922, tem aproximadamente dois metros de altura.

Outras duas obras de Turin - a escultura de uma onça rugindo, que fica na rotatória da Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, e a águia da Praça Santos Andrade - já estão sendo recuperadas e devem voltar a seus locais originais em agosto. Cada estátua demora, em média, um mês para ser restaurada.

De acordo com o a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), as três peças de Turim envolvem um projeto maior de restauração de todo o acervo do artista. As obras devem receber uma camada especial para protegê-las dos efeitos do clima e da fuligem.

Por conta da exposição ao ar livre, as peças sofreram um desgaste natural com o tempo. Segundo o gestor do acervo de Turin, Maurício Appel, a onça, exposta desde 1969 no Centro Cívico, estava a ponto de perder a cauda. A águia, que está na Praça Santos Andrade desde 1936, também estava bem danificada. A imagem de Tiradentes, por sua vez, foi inaugurada, na praça, em 1938. "O mais interessante é que percebemos que as pessoas se preocupam com as obras depois que as retiramos. Isso mostra que elas gostam das esculturas, consideram que os bens também são delas", explicou Appel, em texto divulgado pela Prefeitura de Curitiba.

Exposição de João Turin

As obras de João Turin deverão ser expostas em Curitiba em 2014 e em mais cinco capitais brasileiras. As cidades de Bruxelas, na Bélgica, e Nova York, nos Estados Unidos, também devem receber os trabalhos do artista paranaense. Também há a possibilidade de a exposição seguir para Paris, onde o artista viveu entre os anos de 1911 e 1922.

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