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Os corpos de dois idosos falecidos em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, foram trocados durante a madrugada da última quarta-feira (25), enquanto eram liberados pela Santa Casa de Misericórdia, no Centro da cidade. O problema foi detectado na funerária contratada pela família do falecido Orlando Tizon Carneiro, 69, quando um dos filhos quis ver o corpo do pai antes de ser colocado no caixão, ainda na madrugada do dia 25.

O genro Humberto Marcelino Moura, 40, presenciou o momento em que o filho não reconheceu Orlando. “Eu cheguei a ter um pouco de dúvida porque o corpo estava inchado. Mas ele apresentava uma cicatriz de cirurgia na barriga e meu sogro nunca fez cirurgia”, afirma Moura. Outros dois filhos – dos 17 que Orlando tinha – também estiveram na funerária e confirmaram que o corpo não era o do pai deles. Tratava-se de Oscar Ribeiro do Valle, falecido aos 80 anos, que já deveria ter sido encaminhado para Piraí do Sul (Campos Gerais).

Humberto relata que quando procurou o hospital, para desfazer a confusão, o cadáver do sogro já estava pronto para ser enviado a Piraí do Sul, como se fosse o de Oscar. O corpo de Orlando foi transportado do hospital até a funerária – também na região central da cidade – no carro que veio de Piraí do Sul para buscar o outro corpo. A troca foi desfeita em seguida e os dois corpos seguiram para suas respectivas famílias.

Segundo a funerária de Ponta Grossa, o problema aconteceu porque as etiquetas com os nomes dos mortos estavam trocadas. A direção do hospital contesta essa informação. “A Santa Casa entende que não foi uma falha interna, mas sim no momento de transladar o corpo, considerando inclusive a semelhança entre os nomes [Orlando e Oscar] como motivador do equívoco. No entanto, uma sindicância interna já foi aberta para apurar as circunstâncias em que o fato ocorreu”, afirma a instituição, por meio de nota à imprensa.

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