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Novo sistema deverá contar com biometria facial, tecnologia que já foi testada na capital em 2015 | Andre Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo
Novo sistema deverá contar com biometria facial, tecnologia que já foi testada na capital em 2015| Foto: Andre Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo

A gestão de Rafael Greca (PMN) promete lançar o edital de licitação para manutenção da bilhetagem eletrônica do transporte coletivo de Curitiba em até 60 dias. Essa era uma promessa de campanha de Gustavo Fruet (PDT) que acabou não se concretizando. No fim do ano passado, a assessoria do ex-prefeito havia divulgado que o edital estava pronto para ser lançado. Essa concorrência será o ponto de partida para a discussão sobre a unificação nas formas de pagamento da Rede Integrada de Transportes, possibilidade já aventada pelo próprio Greca e também pelo governador Beto Richa.

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A bilhetagem eletrônica envolve os validadores instalados nas catracas e os equipamentos para gestão da frota. A prefeitura possui 1.650 validadores próprios, que já têm sete anos de vida. Apesar de continuarem funcionando, a tecnologia atual avançou. Hoje, os novos validadores – inclusive da empresa que forneceu os de Curitiba – veem, por exemplo, com leitor de biometria facial para controlar as gratuidades. E esse será uma dos pré-requisitos para o novo sistema: o vencedor terá de trocar a atual tecnologia por uma mais moderna.

Atualmente, o passageiro da Região Metropolitana paga com o cartão da Metrocard para vir a Curitiba e tem de usar o da Urbs para retornar para seu destino. Tanto Greca quanto Richa já declararam que a unificação na forma de pagamento estava sendo discutida por Urbs e Comec. E de olho nesse mercado, estão as empresas de ônibus e de tecnologia.

Licitação

Se ocorrer, essa será a primeira licitação da bilhetagem na história de Curitiba. O atual acordo com a Dataprom é fruto da renovação de acordos anteriores, celebrados após o município ter adquirido em definitivo os validadores ao término de um contrato de locação feito com o ICI.

No último dia 14, por exemplo, a Metrocard – associação que reúne 17 empresas da RMC – enviou texto com declarações do seu presidente sobre como seria “excelente” contar com o sistema de sua parceria, a Transdata Smart, “em eventuais implantações de bilhetagem eletrônica em outros sistemas urbanos”. O texto também trazia declarações de apoio à Metrocard atribuídas ao diretor da Comec, Omar Akel.

Responsável pela manutenção da bilhetagem na cidade, a Dataprom também já se movimentou. A empresa emprestou a Curitiba, sem custos, 270 validadores com biometria facial em agosto de 2015. A ideia era apresentar a sua tecnologia mais recente naquela época, também fazendo frente ao avanço da concorrência na RMC.

Recarga

Também daqui a 60, a Urbs lançará um edital para ampliar a capilaridade dos postos de recarga. Hoje, o passageiro pode recarregar a cartão transporte em 23 estabelecimentos credenciados, na Rodoferroviária e pelo site da Urbs. Essa medida também já havia sido defendida na gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet.

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