• Carregando...
Biarticulado Centenário-Campina do Siqueira foi uma das linhas atingidas pela paralisação desta quinta. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Biarticulado Centenário-Campina do Siqueira foi uma das linhas atingidas pela paralisação desta quinta.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A greve que afetou parcialmente o transporte de Curitiba na manhã desta quinta-feira (9) terminou por volta das 12h30. Foram sete horas de paralisação de motoristas e cobradores da empresa Araucária Filial, que reivindicavam o pagamento de R$ 500 de vale-mercado. O depósito foi feito no fim da manhã e os ônibus já começaram a circular. A previsão do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) é de que toda a tabela de horários da empresa seja normalizada até as 15h30.

Segundo lista do Sindimoc, dos 21 ônibus operados pela Araucária Filial, nove não têm operação compartilhada com outras empresas. Isso significa que nenhuma destas nove estava operando durante a paralisação dos trabalhadores. São elas: Augusta; Campina do Siquera-Batel; Jardim Esplanada; Mossunguê; Nossa Senhora da Luz; Tramontina; Vila Marqueto; Vila Sandra e Vila Verde. Ainda foram afetadas parcialmente linhas como o expresso Centenário Campo-Comprido, Interbairros IV, Interbairros V, Inter 2 horário e anti-horário e Detran-Vicente Machado - essas linhas também são operadas paralelamente por outras empresas.

O presidente da Urbs, José Antonio Andreguetto, classificou a greve como inadmissível e afirmou que o atraso não teve relação com os repasses feitos pela empresa municipal às companhias de transporte. “Não há motivo para essa greve. Estamos pagando religiosamente as empresas. Daqui não tem nenhum atraso e nem justificativa para essa greve”, disse.

A paralisação desta quinta - a terceira do ano - ocorreu quatro dias após a tarifa de ônibus aumentar de R$ 3,70 para R$ 4,25. Andreguetto argumentou que o reajuste da passagem ajudou a Urbs a pagar os contratos com as operadoras do transporte. “Um dos impactos do reajuste da tarifa era justamente eliminar o problema, que vinha correndo há mais de um ano, dessas greves que acontecem por causa de atrasos nos salários”, comentou. “Isso é inadmissível”, afirmou.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, concorda com Andreguetto. Segundo o sindicalista, o problema foi da própria empresa de transporte. “Desta vez não podemos culpar a Urbs porque os repasses foram feitos na segunda-feira”, afirmou Teixeira.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]