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A administração dos hospitais da região da avenida Paulista não se opõem ao fechamento da via para carros aos domingos.

A possibilidade é estudada pela gestão Fernando Haddad (PT) desde o fechamento da via para a inauguração da ciclovia na avenida, no dia 28 de junho.

Após a experiência, com base em fotografias aéreas e cronometragem de trajetos nos arredores, a administração municipal divulgou parecer de que o bloqueio não atrapalhou o trânsito.

A possibilidade de o bloqueio atrapalhar hospitais da região é um dos pontos analisados pela gestão Haddad antes de decidir se vai repetir a abertura para pedestres semanalmente.

A reportagem ouviu dez hospitais da região. Entre eles, sete afirmaram que não se opõem ao fechamento: Santa Joana, Pro Matre, HCor, Sírio-Libanês, Beneficência Portuguesa, Santa Catarina e Emílio Ribas.

O Santa Catarina faz uma ressalva, porém, que a melhor solução seria manter a avenida Paulista liberada até a rua Teixeira da Silva, onde fica o acesso ao pronto-socorro da unidade.

Já Emílio Ribas afirma que o impacto do fechamento não seria significativo, mas aponta a necessidade de “estudos mais aprofundados sobre o tema” pelos órgãos municipais. O Sírio-Libanês pede que a prefeitura indique rotas alternativas, como acontece nos dias de grandes eventos.

Procurados, os hospitais Nove de Julho, Oswaldo Cruz e Igesp não se pronunciaram sobre o assunto.

A administração municipal estuda duas possibilidades no caso de fechamento da avenida. Uma delas é deixar uma faixa permanentemente livre para o acesso de veículos. A outra é, mesmo com a via totalmente fechada, liberar a entrada a ambulâncias, clientes de comércios e hóspedes de hotéis na avenida.

A Associação Paulista Viva, que reúne comerciantes e empresas na via, vê o fechamento com ressalvas e cobra diálogo por parte da gestão Haddad. Alguns estabelecimentos, diz a direção da associação, tiveram transtornos no dia da inauguração da ciclovia.

A prefeitura já fechou o Minhocão para os carros também aos sábados, a partir das 15h. Agora, a gestão estuda estender o bloqueio aos domingos para ruas na periferia da cidade. A avenida Tiquatira, na zona leste, é uma delas.

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