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Os comerciantes de Foz saíram às ruas para pedir mais segurança após a morte de um colega durante assalto a uma joalheria | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Os comerciantes de Foz saíram às ruas para pedir mais segurança após a morte de um colega durante assalto a uma joalheria| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Lojistas da Avenida Brasil, a principal via comercial de Foz do Iguaçu, fecharam às portas nesta quarta-feira (4), das 15h15 às 15h30, para reivindicar mais segurança. Eles fizeram uma passeata em solidariedade ao comerciante Inaudi Savaris, 60 anos, assassinado com um tiro na cabeça por volta das 9h30 na própria joalheria da qual era dono, durante uma tentativa de assalto.

Segundo a polícia, um rapaz entrou no estabelecimento com um revólver 38 e deu voz de assalto. O comerciante, que tinha porte de arma e estava com uma pistola 635 calibre 22, atirou e acertou a perna do assaltante. No entanto, o rapaz efetuou seis disparos e um deles atingiu a cabeça do joalheiro, filho de um pioneiro de Foz do Iguaçu. A polícia ainda não sabe se os primeiros tiros saíram da arma do assaltante ou do comerciante, que era atirador, frequentava clubes e campeonatos de tiro. O delegado Geraldo Evangelista, responsável pela investigação, diz que imagens colhidas na joalheria serão usadas para elucidar o caso. O rapaz, identificado por Lucas Henrique de Oliveira, 18 anos, tentou fugir, mas foi barrado por um funcionário de Savaris, até a chegada da polícia. Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal e passaria por uma cirurgia. Segundo a polícia, Oliveira é natural de Minas Gerais e chegou em Foz do Iguaçu no último dia 30. Ele foi autuado em flagrante por latrocínio.

Revolta

O crime revoltou os lojistas da área central de Foz do Iguaçu. Eles convivem diariamente com o medo de assalto. O comerciante José Matiuc, presidente da Associação dos Lojistas da Avenida Brasil, diz que a falta de segurança é permanente. Nos últimos 30 dias, foram registrados cerca de 30 assaltos nas redondezas da joalheria. "Precisamos de policiamento permanente porque somos nós que pagamos impostos", diz.

O corpo de Savaris está sendo velado na Loja Maçônica Manoel Ribas.

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