Laudo do IML mostra que Rachel lutou contra assassino
A análise das condições que levaram a morte de Rachel Genofre, a menina de nove anos encontrada morta dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba no início deste mês, foi concluída nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Médico Legal (IML). O laudo confirma que Rachel sofreu violência sexual. A causa mortis foi asfixia, como já era estimado pela instituição.´
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Maura da Rosa, mãe de Lavínia Rabeche da Rosa, a menina de 9 anos morta em casa no último final de semana por um andarilho, será indiciada por descuidar das duas filhas. No entendimento do delegado Rogério de Castro, que investiga o caso, Maura se enquadra no crime de abandono de incapaz, que prevê pena de 6 a 12 anos quando o descaso leva uma criança a morrer.
"Pretendo elaborar um relatório e entregar ao Conselho Tutelar da região para averiguar a possibilidade do pedido da guarda da criança [a irmã de Lavínia, de 5 anos]", conta Castro, do 12º Distrito Policial. A membro do Conselho Tutelar do Boa Vista Joselaine Padilha, responsável pela região do Atuba, onde Maura e a família moram, não quis se manifestar sobre o caso.
Lavínia foi morta por um homem amigo da família, o andarilho de 45 anos Mariano Torres Ramos Martins, que teve a entrada na casa permitida por Maura, na noite de sábado passado (15). Os dois consumiram alta quantidade de crack, como a própria mãe admitiu. Quando Maura saiu de casa para buscar mais droga, Martins confessou em depoimento que atacou Lavínia e a matou.
Castro adianta que o caso estará encerrado em definitivo quando o Instituto Médico Legal emitir um laudo sobre a possibilidade de Lavínia ter sido molestada pelo assassino. "Quanto ao homicídio está tudo esclarecido. Com o laudo, poderei indiciar o suspeito por atentado violento ao pudor", diz Castro. A polícia descarta a possibilidade do crime de estupro, ou seja, não houve conjunção carnal.
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