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Pela primeira vez depois do assassinato de Rachel, a mãe da menina, Maria Cristina Lobo Oliveira, falou ontem em público sobre o caso. Ela deu uma entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, e emocionada, mostrou as gravações de voz que a menina deixava em seu telefone celular, dizendo que a amava.

"E agora quando eu escuto... Eu lembro quando ela fez, como ela fez. Que ela tinha esse costume. Ela pegar o meu celular, gravar as coisas, fazer gravação de voz", disse.

Maria Cristina, que é professora da rede municipal de ensino em Curitiba, está temporariamente fora da cidade. Segundo a reportagem do Fantástico, ela decidiu passar alguns dias em um sítio em outro estado, para não ter de acompanhar de perto os detalhes sobre a investigação. Durante a entrevista, ela usava uma camiseta branca com a foto da filha estampada.

Segurança

Sobre o fato de Rachel ir e voltar sozinha para a escola, pegando ônibus e andando algumas quadras a pé, tanto no bairro onde morava, a Vila Guaíra, quanto no Centro, onde estudava, Maria Cristina disse que Rachel era uma criança muito madura. E garantiu que a família tomava cuidados para evitar que algo de ruim pudesse acontecer com a menina.

"Foi conversado com ela uma semana e meia antes em relação aos perigos, falado abertamente. É claro. Alguns cuidados em relação ao que cometem com as crianças. Tráfico de órgãos, tráfico de crianças. Os abusos que fazem. Isso nós fizemos bastante", afirmou.

Estranhos

A mãe de Rachel também disse que a filha não costumava falar com estranhos. A suspeita da polícia é de que o criminoso tenha se aproximada durante vários dias da menina, antes de abordá-lo na segunda-feira passada, quando foi cometido o crime. "Com estranhos ela se fechava sempre. Mas com o tempo, ela uma criança muito amável. Fazia muita amizade. As pessoas realmente amavam ela. Uma pessoa muito querida", comentou.

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