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O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, disse, em entrevista coletiva nessa quarta-feira (15), que a instituição recebeu com “surpresa e indignação” as reportagens publicadas pela série Universidades S/A . Ele reconheceu que as informações publicadas não estão incorretas, mas disse que a forma como as matérias foram apresentadas “denigre a universidade, as fundações de apoio e pesquisadores.”

“Estamos indignados com o ataque que foi feito à universidade. Isso nos incomoda e nos revolta”, disse Akel Sobrinho.

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O reitor garante que os convênios com o Dnit e a Petrobras – que somam R$ 74 milhões, nos últimos sete anos – foram aprovados obedecendo ao trâmite regimental da universidade e que não há ilegalidades nos processos. Por isso, a UFPR não abrirá investigações internas para apurar os fatos apontados pelas reportagens, que classificou como “denuncismo” e “sensacionalismo”.

“Estamos tranquilos porque não vimos nenhuma ilegalidade. No nosso entendimento, não há motivos para instauração de procedimentos internos”, disse. Akel Sobrinho adiantou que a instituição deve pedir direito de resposta aos cinco jornais que publicaram as matérias.

A UFPR também defendeu que a universidade opere de forma mais próxima à sociedade e a atuação das fundações de apoio – instituições que executam financeiramente os convênios. “O pano de fundo [das reportagens] é o relacionamento das universidades com a sociedade. Nós entendemos que devemos resolver os problemas da sociedade”, justificou. “Há um ranço contra as fundações de apoio, alegando que é uma privatização. Não é”, acrescentou.

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