• Carregando...

Os metroviários de São Paulo, em assembleia realizada na noite desta terça-feira (22), decidiram cruzar os braços a partir da zero hora desta quarta-feira.

Também aderiram à paralisação os ferroviários das linhas 11- Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O Metrô transporta 4 milhões de passageiros por dia na capital paulista. Amanhã, ao meio-dia, deverá ser realizada no Sindicato dos Metroviários uma nova assembleia para discutir e avaliar os rumos da paralisação.

Em audiência de instrução e conciliação antes da assembleia, no Tribunal Regional do Trabalho da 2{+a} Região (TRT-2), a Companhia do Metropolitano de São Paulo e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo não chegaram a um acordo. O Tribunal, no entanto, determinou 100% do efetivo de trens nos horários de pico - entre 5h e 9h e 17h e 20h, e 85% nos demais horários - sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo quer um reajuste de 5,37% (ICV Dieese), mais 14,99% de produtividade, entre outros benefícios. A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, em nota, disse ter proposto a metroviários e ferroviários da CPTM reajuste com reposição integral da inflação mais 1,5% de aumento real a partir das respectivas datas-base.

Nesta segunda-feira, os metroviários pararam em Porto Alegre, onde 170 mil pessoas utilizam o transporte. Outras cinco capitais brasileiras enfrentam greve da categoria. Pelo menos 515 mil pessoas são afetadas pela paralisação de metroviários e ferroviários em Recife, Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa e Natal.

Em Porto Alegre, a paralisação se iniciou às 0h de segunda-feira e nenhum trem circulou pelas 17 estações da cidade. A categoria exige 21% de reajuste.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]