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O Ministério Público de São Paulo aguarda a conclusão das investigações da Polícia Civil de São Paulo para dar prosseguimento a procedimento que apura eventuais irregularidades em experimentações com animais no Instituto Royal, em São Roque, a 59 quilômetros de São Paulo. Na madrugada da última sexta-feira, um grupo de ativistas invadiu o laboratório e tirou de lá 178 cães da raça Beagle, usados em testes para a indústria farmacêutica.

"Ainda vamos ter que analisar o que aconteceu, solicitei da polícia e aguardo a conclusão das investigações para incluir no nosso trabalho. Ainda é prematuro dizer exatamente qual será a atuação, mas já temos um procedimento de natureza cível aberto para apurar a regularidade da atuação do laboratório", disse o promotor Wilson Velasco Júnior, na tarde dessa segunda-feira.

Os responsáveis pelo laboratório negam que houvesse maus-tratos aos animais e dizem que sua atuação era regular. Independentemente da apuração sobre a atuação do instituto, os ativistas deverão responder por furto, segundo a polícia. Por enquanto, o Ministério Público centra sua atuação nas atividades do instituto.

"Precisamos saber se eles agiam dentro dos limites do que está previsto na legislação que trata da experimentação em animais. Há leis, decretos e todo um arcabouço jurídico que regulamenta esta situação no Brasil", disse o promotor.

Peritos da Polícia Civil chegaram a visitar o instituto na última sexta-feira, mas não identificaram indícios de maus-tratos contra os bichos.

Os ativistas cercaram o prédio uma semana antes da invasão. Segundo o grupo de defensores dos animais, a entrada no prédio ocorreu em função de suspeitas de que eles seriam retirados do local e sacrificados. Os ativistas também afirmam que um funcionário do laboratório lhes passava informações sobre maus-tratos contra os animais no local.

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