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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) concedeu parecer contrário ao relaxamento da prisão de Adriana Villela, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, encontrado morto a facadas em 2009 junto com a mulher, Maria Carvalho, e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. Adriana está presa desde o último dia 16 de agosto, acusada de obstruir as investigações.

O parecer do Ministério Público, assinado pela procuradora Marinita Maria da Silva, foi encaminhado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal na sexta-feira (27). O MP não divulgou os argumentos que levaram a procuradora a negar o relaxamento da prisão. As investigações correm em segredo de Justiça.

O parecer vai ser juntado ao relatório do desembargador Romão Cícero, relator do pedido de habeas corpus feito pelo advogado de Adriana. A previsão é de que o habeas corpus seja julgado pelo tribunal na sessão desta quinta-feira (2). O desembargador já negou uma liminar que permitiria a liberdade de Adriana.

A filha do ex-ministro é a única dos cinco suspeitos presos por obstruir as investigações do caso que ainda está detida. No último sábado (28), dia em que o crime completou um ano (veja vídeo acima), Adriana foi levada ao local do triplo homicídio – o apartamento do ex-ministro em Brasília – para perícida da polícia.

Ela estava acompanhada do advogado Rodrigo Alencastro, que considerou a presença de Sdriana no local da perícia como "uma humilhação". Segundo ele, a polícia teria encontrado impressões digitais de Adriana no apartamento onde aconteceram as mortes

"Tentaram submeter a família a uma situação humilhante. Foi uma humilhação sem precedentes. Tentaram reproduzir o clima e o ambiente de um ano atrás. Não sou perito, mas é absolutamente difícil que essa situação se reproduza", alegou o advogado.

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